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Enterro, cremação, embalsamento? Saiba o que acontece com as vítimas do coronavírus

Veja os cuidados determinados pela Anvisa sobre os funerais.

Com o aumento das mortes no Brasil em decorrência da Covid-19, doença causada pelo coronavírus, regras sanitárias nos funerais passaram a ser mais rigorosas.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina as normas que devem ser seguidas nos hospitais, nas funerárias e nos velórios.

Atualmente, a principal delas é a obrigatoriedade de o velório ser realizado com caixão lacrado. A regra foi criada para evitar contaminações. “Recomenda-se que o caixão seja mantido fechado durante o funeral para evitar contato físico com o corpo”, frisa nota técnica.

A Anvisa classificou como elevado o risco de contaminação no manejo dos cadáveres das vítimas da Covid-19.

No linguajar médico, o risco biológico é de classe 3, numa escala que vai até 4. Nesse caso, o agente apresenta risco grave para o manipulador e moderado para a comunidade, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

As vítimas sepultadas em São Paulo, por exemplo, seguiram normas estaduais. Na capital federal, os cemitérios não poderão realizar velórios. O protocolo da Secretaria de Saúde determina a cremação.

Em linhas gerais, a Anvisa indica colocar o cadáver em dupla embalagem impermeável e à prova de vazamento. As autópsias devem ser evitadas.

“Todos os profissionais que tiverem contato com o cadáver devem usar gorro, óculos de proteção ou protetor facial, máscara cirúrgica, avental impermeável e luvas”, obriga a agência.

Equipamentos, como macas e utensílios médio-hospitalares devem ser desinfetados com álcool 70% ou produto similar.

Nas funerárias

A Anvisa não obriga a cremação. A única proibição é o embalsamento.

As principais recomendações são: evitar contato com o corpo, desinfetar áreas em que ocorrer o manuseio e uso de equipamentos de proteção individual pelos profissionais.

Nos velórios, é indicado evitar aglomerações, contato físico com o cadáver e com os participantes da cerimônia e pessoas do grupo de risco (idosos e doentes crônicos) não devem ir a funerais.

Na cerimônia, é obrigatória a disponibilização de álcool em gel, água e sabão para a higienização das mãos.

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