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Entrega de oxigênio medicinal em Manaus foi definida entre Ministério da Saúde e White Martins, diz Marcellus Campêlo

O ex-secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, falou sobre a crise do oxigênio na rede hospitalar em janeiro deste ano
oxigênio white martins
Foto: Divulgação

O ex-secretário da Saúde do Amazonas, Marcellus Campelo, informou à CPI da Pandemia, no Senado, que a programação para a entrega de oxigênio medicinal a Manaus, durante a segunda onda da Covid-19, em janeiro de 2021, foi definida diretamente entre o Ministério da Saúde (MS) e a fornecedora de gases medicinais, White Martins, sem a influência do Governo do Estado.

A declaração foi dada em depoimento, na manhã desta terça-feira, 15. À época, houve escassez do produto na capital amazonense, o que levou o Governo do Amazonas a solicitar o apoio logístico do Governo Federal. 

Campelo destacou que o pedido de apoio logístico foi feito ao ministro nos dias 7, 11 e 10 de janeiro. Ou seja: pelo menos sete dias antes de o Estado registrar o ápice do consumo do produto na rede pública, que estava com mais de 100% de ocupação de leitos e pacientes em fila de espera por atendimento especializado.

Na reunião, ocorrida entre Ministério da Saúde e White Martins, no dia 10 de janeiro, “a White Martins entregou uma programação de necessidades (de transporte de produto), estabelecendo uma ponte aérea de Guarulhos a Manaus, para a entrega de oxigênio líquido”, afirmou Campelo.

Questionado pelo senador Randolfe Rodrigues sobre a data em que solicitou apoio ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para o transporte de oxigênio, ele reforçou que ligou ao ex-ministro dia 7, à noite, mesmo dia em que recebeu solicitação da empresa White Martins para suporte logístico.

Com informações da Assessoria

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