Reagindo ao governo britânico que exige passes para a vacina Covid-19 para acesso a locais ao vivo e boates, o músico Eric Clapton disse que cancelaria shows em locais que discriminassem os não vacinados.
Dizendo que se sentiu “obrigado a fazer um anúncio por minha conta”, depois que o PM Boris Johnson anunciou que a vacina é aprovada em 19 de julho, Eric Clapton disse que “não se apresentaria em nenhum palco onde houvesse um público discriminado presente. A menos que haja providências para que todas as pessoas compareçam, eu me reservo o direito de cancelar o show.
O autor de ‘Change the World’ acompanhou a mensagem com um link para ‘Stand and Deliver’, a música que se opõe aos bloqueios que ele gravou com Van Morrison no ano passado.
De acordo com a Rolling Stone, Eric Clapton não está agendado para se apresentar no Reino Unido até maio de 2022, quando ele tem duas datas marcadas no Royal Albert Hall de Londres. Ele também tem um “punhado” de shows na América do Norte agendados para setembro.
As reações dos EUA ao anúncio de Eric Clapton seguiram linhas partidárias, com a instituição conservadora Prager University elogiando-o por lutar contra a “tirania arrogante”, enquanto os liberais disseram que nunca queriam vê-lo se apresentar de qualquer maneira e o chamando de racista por causa de comentários feitos na década de 1970.
O velho de 76 anos sempre foi um crítico ferrenho dos bloqueios da Covid-19. No início deste ano, ele foi condenado por falar sobre os supostos efeitos adversos que experimentou após tomar a vacina, reclamando de “agonia” e “dor crônica” que tornavam impossível tocar violão por cerca de uma semana e deixavam suas mãos muito sensíveis a calor e frio.
Clapton vendeu mais de 100 milhões de discos em todo o mundo durante sua carreira solo, fazendo sucessos como ‘Layla’, ‘Tears in Heaven’ e ‘My Father’s Eyes.’
Enquanto a maioria das restrições da Covid-19 da Inglaterra foram suspensas em 19 de julho, os planos do governo de Johnson de usar passes de vacinação geraram oposição na forma de petições e protestos de rua.
Com informações via RTNews
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