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Estudante de Medicina da UEA/ESA perde mais de R$ 27 mil após emprestar celular para amigo

Médica disse que começou a desconfiar de colega quando notou última transferência
(Fotos: Divulgação)

Manaus (AM) – Uma médica de 25 anos, que não teve o nome revelado, registrou um Boletim de Ocorrência (BO), no 25º Distrito Integrado de Polícia (DIP), após decobrir que um colega de 26 anos, estudante da Universidade Estadual do Amazonas (UEA/ESA) emprestava o celular dela para transferir dinheiro por PIX, que somados totalizaram R$ 27,5 mil.

Os valores das transferências variavam entre R$ 1 mil e R$ 6 mil. O dono da conta que recebia os valores era outro colega do suspeito, que não sabia do esquema do estudante da UEA/ESA. Em depoimento à polícia, o suspeito confessou o crime e falou que vai devolver os valores furtados. Ele deve responder por estelionato.

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Ao g1, a médica contou que as transações aconteciam quando ela emprestava o celular para o colega fazer ligações. As transferências foram feitas durante os meses de janeiro e fevereiro deste ano.

“Ele sempre saía de perto de mim quando pegava o meu celular, a princípio, eu achava que ele fazia isso porque queria ter mais privacidade. Na semana passada, decidi conferir a minha conta de pessoa jurídica [que foi de onde o suspeito retirava a quantia], e foi então que percebi que havia algo errado com o meu saldo bancário”, disse a vítima.

A médica disse que começou a desconfiar do colega quando notou que a última transferência havia sido realizada justamente na mesma hora em que ela tinha emprestado o celular para o estudante.

“Cheguei a ir à casa dele, mas não falei que já sabia de tudo. Quando cheguei lá, percebi que ele havia feito várias compras, estava com celular e tablet novos, por exemplo. Naquele momento, ele ainda me chamou de amiga, mas decidi não falar nada e fui direto à polícia”, contou a vítima.

Ainda segundo a vítima, pelo grau de proximidade que os dois sempre mantiveram, ela não imaginava que o universitário poderia retirar dinheiro de sua conta sem a sua permissão.

“Eu o considerava o meu melhor amigo, mas a verdade é que ele nunca foi meu amigo. Amigo de verdade não faz essas coisas. Só eu sei o que estou sentindo esses dias”, afirmou a médica.

Valores estavam sendo furtados da vítima há pelo menos dois meses. — Foto: Divulgação
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