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“Eu não tenho nada a ver com a morte da Marielle”, diz Jair Bolsonaro

Durante sua estadia em Guajará, no litoral de São Paulo, o presidente da república Jair Bolsonaro foi questionado sobre o possível envolvimento no caso que investiga o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL – RJ) e de seu motorista Anderson Gomes, mortos em março de 2018.

Bolsonaro disse que o Partido dos Trabalhadores (PT) tem interesse no caso e diz que ficou chateado por envolverem seu filho Flávio Bolsonaro (PSL – RJ) na investigação do crime.

“Eles (PT) querem saber se tenho alguma ligação com o caso Marielle. Não conseguiram nada comigo e vão pra cima de um filho meu (Flávio) agora. Mas é muita marola… Mas deixa a gente chateado, não resta a menor dúvida. O que eu tenho a ver com a morte da senhora? Nada a ver”, disse o presidente em tom de desabafo.

Ele não tinha agenda oficial na última sexta-feira (15) e resolveu passear no litoral paulistano. O presidente não participou das programações ligadas a Proclamação da República.

O presidente vai assistir ao jogo entre Santos e São Paulo, na Vila Belmiro, na tarde deste sábado (16), partida válida pelo Campeonato Brasileiro Série A.

Possível obstrução de justiça

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) entrou com uma ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira contra Jair Bolsonaro por suposta obstrução contra a investigação do caso em torno da morte de Marielle Franco.

Ele afirmou que pegou as gravações da portaria de seu condomínio na Barra da Tijuca para atestar que não autorizou a entrada de Élcio de Queiroz no local.

Jornal Nacional

No dia 29 de setembro deste ano o Jornal Nacional divulgou uma reportagem onde o nome de Jair Bolsonaro foi citado na investigação.

De acordo com a matéria, Élcio de Queiroz entrou no condomínio Vivendas da Barra no dia 14 de março de 2018, dia que Marielle e Anderson foram assassinados, alegando que iria visitar Jair Bolsonaro, na época era deputado federal.

Suspeitos de assassinarem Marielle Franco e Anderson Gomes, Ronnie Lessa (a esquerda) e Élcio Queiroz (a direita). Foto: Agência O Globo

Élcio foi ao encontro de Ronnie Lessa, outro suspeito apontado pela polícia. Jair Bolsonaro tem duas casas no condomínio, mas conforme registros da Câmara dos Deputados, ele estava em votação no plenário e também postou vídeos nas redes sociais diretamente de Brasília.

Da Redação

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