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26 abril 2024

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‘Eu quero o corpo dele, ele não é cachorro’, diz irmã de jovem decapitado em Manaus

Apenas a cabeça do jovem foi localizada. O corpo ainda continua desaparecido
jovem irmã decapitado

Manaus – Os familiares do jovem Geovane Ferreira de Souza, 19, que teve a cabeça encontrada no bairro Jorge Teixeira, zona Leste da capital, estiveram presentes na manhã desta quinta-feira (25) em frente do Instituto Médico Legal (IML) pedindo ajuda para localizar o corpo do rapaz.

Adriana Ferreira, irmã do rapaz, reconheceu o corpo durante as diligências da polícia. Emocionada, ela pediu ajuda da população e afirma ter um suspeito responsável pela morte de Geovane.

“Já estamos sabendo onde mataram e quem matou ele. Não devo ninguém, meu nome é limpo. Eu só quero o corpo do meu irmão […] Seja onde for, eu vou lá buscar. Tudo isso acontece porque os traficantes vendem droga para quem não pode pagar. Para mim ele é simplesmente meu irmão. Ele não é gente, não é cachorro”, disse.

Adriana informou que o jovem era usuário de drogas e roubava para manter o vício. No entanto, Geovane não fazia parte de nenhuma facção criminosa.

“Em todos os bairros que andava devia drogas e roubava para consumir. Nunca vendeu droga, muito menos fazia parte de facção. Nunca tivemos apoio de ninguém”, comenta.

Relembre o caso

A cabeça de Geovane foi encontrada na noite desta quarta-feira (25) nas proximidades de um campo de futebol situado na rua Tereza Rosa, localizada no bairro Jorge Teixeira, zona Leste de Manaus.

Segundo os moradores da região, um veículo de modelo ainda não identificado passou pela rua por volta das 19h30 e suspeitos jogaram a cabeça nas proximidades do campo de futebol.

Durante entrevista ao Portal Tucumã, a irmã de Geovane contou que ele usuário de drogas desde os 12 anos de idade e que recentemente teria cometido assalto em uma residência no Jorge Teixeira.

Foto: Divulgação

Ele tinha várias passagens pela polícia e vinha sendo ameaçado de morte em diversos bairros da capital amazonense.

”Pedimos para ele sair de casa por conta da perseguição e ameaças de morte contra ele. Minha avó sempre usava o benefício que recebia para pagar as dívidas dele na boca de fumo, não compactuando com ele, mas para livra-lo de uma tragédia como essa”, reitera.

A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) iniciou uma investigação para apurar o caso.

Foto:

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