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Ex-policial é condenado pela morte de George Floyd em decisão unânime

O ex-policial Derek Chauvin saiu do tribunal algemado e pode ficar preso por até 75 anos. George Floyd morreu asfixiado em maio de 2020
ex-policial george floyd

Manaus – O ex-policial Derek Chauvin foi condenado nesta terça-feira (20) pela morte de George Floyd, homem negro que morreu após ser asfixiado por nove minutos no estado de Minneapolis, nos Estados Unidos. A decisão foi divulgada pelo site UOL.

A condenação do júri popular foi unânime. Chauvin foi condenado por assassinato não intencional em segundo grau, assassinato em terceiro grau e homicídio culposo.

A promotoria decidiu revogar a fiança para o crime de homicídio culposo. O ex-policial saiu do tribunal algemado.

Somadas as condenações, Chauvin pode ficar preso por até 75 anos. Só a condenação por homicídio não intencional em segundo grau tem pena máxima de até 40 anos.

A sentença de Derek Chauvin deve ser anunciada em oito semanas. Segundo o juiz Peter Cahill, que leu o veredito, os argumentos do ex-policial serão analisados “dentro de uma semana”, mas há outras etapas técnicas como a solicitação de um relatório de investigação pré-sentença.

Relembre o caso

No dia 25 de maio de 2020, policiais abordaram Floyd após acusações de que ele teria pago uma compra com uma nota falsa de US$ 20. Chauvin foi o único policial a ser indiciado pela morte de George Floyd. Depois da repercussão do caso, ele foi expulso da polícia de Minneapolis.

A morte de Floyd gerou comoção internacional e desencadeou os protestos Black Lives Matter contra o racismo e a truculência policial —Chauvin continuou a pressionar o pescoço de Floyd mesmo quando ele estava algemado e repetia: “Eu não consigo respirar”.

A promotoria buscou mostrar que Chauvin não tinha justificativa para sua ação de nove minutos que acabou asfixiando Floyd, detido por uma contravenção. Já a defesa de Chauvin alegou que pode provar que Floyd estava drogado, o que teria forçado os policiais a serem mais duros, e que sua morte se deve mais às drogas e a seus problemas de saúde do que à asfixia.

Donald Williams, um instrutor de artes marciais que estava no local do assassinato, afirmou ter dito a Chauvin que sua maneira de imobilizar Floyd pelo pescoço era equivalente a uma manobra perigosa usada em combates chamada de “blood choke”, ou “sufocamento de sangue”.

Com informações do UOL
Foto: Divulgação

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