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Excelência em pesquisa na Amazônia, Inpa tem quase 70 anos; Conheça instituição

A Instituição também é conhecida por ser a gestora do Bosque da Ciência, a área de visitação pública do Inpa, destinada ao contato com a natureza
Estudos com vírus altamente patogênicos. Foto: Lucas Batista/Inpa

Manaus (AM) – Com quase 70 anos de existência, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) é uma importante instituição de excelência localizada na capital amazonense, e que tem por finalidade realizar o estudo científico do meio físico e das condições de vida da região amazônica.

Criado em 29 de outubro de 1952 e implantado em 27 de julho de 1954, a sua trajetória científica é referência nos estudos da biodiversidade, dos ecossistemas e das mudanças climáticas na Amazônia. Há mais de 40 anos atuando na pós-graduação, o Inpa tem formado mais de 3 mil mestres e doutores.

Coleções invertebrados do Inpa – Foto: Lucas Batista – Inpa

A Instituição também é muito conhecida por ser a gestora do Bosque da Ciência, a área de visitação pública do Inpa, destinada ao lazer, aprendizagem e contato com a natureza. Atualmente, a instituição está organizada em quatro focos de pesquisa:

1) Biodiversidade;

2) Dinâmica Ambiental;

3) Tecnologia e Inovação;

4) Sociedade, Ambiente e Saúde

A estrutura do Inpa, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), contempla três Campi em Manaus; 15 Áreas de pesquisas (reservas flutuantes, estações experimentais e bases de apoio) e 04 Núcleos de Apoio à Pesquisa distribuídos na Amazônia: Boa Vista (RR), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) e Santarém (PA).

Além da produção científica de excelência, o Inpa socializa seu conhecimento de diversas formas – Foto: Cimone Barros/Inpa

Aplicação de Conhecimento

A aplicação do conhecimento pode ser vista, por exemplo, em tecnologias em distintas fases de desenvolvimento usadas para combater os mosquitos transmissores da malária e dengue (cravinho-da-Índia), formulações para tratamento de leishmaniose tegumentar (a partir do jucá), purificador de água Água Box (nome comercial Ecolágua); em inventários e manejos florestais; conservação de espécies ameaçadas (peixe-boi da Amazônia, Gavião-real, botos, tartaruga da Amazônia); agronomia e tecnologia de alimentos (peixes, frutos e hortaliças nativas).

Além da produção científica de excelência, o Inpa socializa seu conhecimento de diversas formas: espaços de visitas públicas, produção de materiais e atividades de educação ambiental e popularização da ciência, transferência de tecnologias, capacitação de produtores, gestores, professores, nutricionistas, merendeiras, tomadores de decisão, entre outras ações. Exemplo disso, é a existência da fauna e flora localizada em meio à capital amazonense: Bosque da Ciência.

Cereal de pupunha, açaí e farinhas de Camu-Camu – Foto: Ingryd Ramos/Inpa

Bosque da Ciência

O Bosque da Ciência é um museu vivo da Amazônia localizado na região central de Manaus. Inaugurado no dia 1º de abril de 1995, o espaço de visitação pública do Inpa foi criado com o propósito de abrir as portas da instituição para a sociedade. É destinado à educação ambiental, divulgação científica, lazer, contemplação e contato com a natureza.

Um dos atrativos mais visitados é o tanque dos peixes-bois-da Amazônia, outro é a Casa da Ciência, museu modernizado em 2019 quando recebeu a exposição Tramas da Ciência, com indivíduos taxidermizados (empalhados) de invertebrados, anfíbios e répteis, peixes, aves e mamíferos, além exemplares e informações sobre plantas, interações ecológicas e o valor da Amazônia.

Peixe-boi da Amazônia – Foto: Anselmo D’Affonseca/Inpa

A ilha da Tanimbuca também não fica para trás. O atrativo recebe esse nome por ter uma árvore de mesmo nome, um exemplar de 600 anos de idade, que é a único remanescente da mata primária do local. No passado, a área do Bosque já foi uma carvoaria, antes da transferência da sede do Inpa no Centro de Manaus para o bairro Aleixo, na década de 1970.

Mas as belezas e atrativos são muitos: a folha gigante (nome científico Coccoloba gigantifolia em exposição na Casa da Ciência), as ariranhas, as tartarugas da Amazônica, macacos (espécies Macaco de cheiro, Parauacu, Sauim-de-Coleira), iguanas, preguiças, recinto dos jacarés, Lago Amazônico, Centro de Estudos de Quelônios da Amazônia (Cequa) onde há animais vivos de 14 das 20 espécies de quelônios da Amazônia brasileira ( como tartaruga, cabeçudo, tracajá, perema, matamatá).

Também é possível ver diversas espécies de insetos, pássaros, plantas, e andar pelas trilhas agroflorestais. A trilha suspensa permite uma visão panorâmica próxima à altura das árvores.

Casa da Ciência – Foto: Cimone Barros/Inpa

O espaço também funciona como unidade demonstrativa e vitrine de tecnologias desenvolvidas pelo Inpa, como o condomínio das Abelhas e as construções sustentáveis: a casa ecológica (Casa Eco), a casa de madeira e a casa de rolo resto.

Acolhedor e representativo do bioma Amazônico, o Bosque é um fragmento florestal de 13 hectares e tornou-se um dos parques mais visitados do Amazonas, recebendo cerca de 100 mil visitantes quando aberto de forma regular.

Visita de estudantes da Escola Estadual Jacima da Silva Gama – Foto: Cimone Barros/Inpa

No momento, em julho de 2022, está recebendo apenas visitas de escolas agendadas pela equipe do Programa Ciência na Escola (PCE/ Inpa), e segue sem data definida para reabrir para o grande público. A atração está localizada na rua Bem-Te-Vi, sem número, bairro Petrópolis, zona Sul de Manaus (anexo à Sede do INPA).

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