Manaus – Os familiares do soldado Jhonata Corrêa Pantoja, de 18 anos, que foi morto com um tiro de fuzil na madrugada do último domingo (2) no 7º Batalhão de Polícia do Exército (BPE), localizado na avenida São Jorge, bairro São Jorge, Zona Oeste da capital, não acreditam que ele cometeu suicídio.
Um tio do jovem, identificado apenas como Maciel, disse que foi ao Instituto Médico Legal (IML) e percebeu que o corpo do soldado estava com vários machucados.
“O meu sobrinho não cometeu suicídio. Disseram que ele se matou com um tiro, mas a gente sabe que não foi assim que aconteceu. O corpo dele estava completamente machucado. A morte dele não vai ficar em vão, vamos buscar justiça”, falou Maciel bastante abalado.
Ele solicitou imagens do Comando Militar da Amazônia (CMA) e vai solicitar uma investigação aprofundada.
O caso
Segundo informações repassadas pela polícia, o soldado estava fazendo a segurança do quartel por volta de 3h. Os militares ouviram um barulho e encontraram Jhonatha agonizando no chão.
Até o momento não há informações de onde partiu o tiro, os militares se protegeram atrás de um muro e acionaram a ambulância.
Ele chegou a ser conduzido para o Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto, mas Jhonatan não resistiu aos ferimentos e veio a óbito na unidade hospitalar. O corpo do soldado foi removido para o Instituto Médico Legal (IML).
Em nota, o CMA disse que vai instaurar um inquérito para descobrir a motivação da morte do soldado. “O Comando Militar da Amazônia lamenta o fato ocorrido e se solidariza com a família neste momento de luto”, informou o CMA.
Foto: Reprodução/Facebook