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26 abril 2024

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Família se inspira no meme do caixão e enterra patriarca com festa no cemitério; assista

Filho ressaltou que "seu" Milton não queria ver ninguém chorando
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(Imagem: Reprodução)

Para alguns, falta de respeito, para outros respeito ao desejo do falecido. O enterro “festivo” feito por uma família de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, correu a internet nesta sexta-feira (7) por conta da inspiração utilizada na cerimônia. Milton Dias Martins, de 69 anos, vítima de cirrose hepática foi sepultado por familiares e amigos ao som do “meme do caixão”, um dos virais mais compartilhados da internet em tempos de pandemia. O enterro aconteceu no cemitério Maruí, bairro Barreto, em Niterói, cidade vizinha a São Gonçalo.

Um dos filhos de seu Milton, Rodrigo Lopes, compartilhou o vídeo gravado, no dia do enterro, em suas redes sociais. Todos aparecem animados, sorridentes e realizando o último pedido do patriarca da família. Ele deu entrada no Hospital Municipal Carlos Tortelly, em Niterói, na terça-feira, dia 28, mas foi liberado. No entanto, voltou a ser internado no dia seguinte, devido a piora no quadro clínico, precisou ser entubado. Martins faleceu no dia 30 de julho, por volta das 20h30.

“Então está aí. Meu pai não queria ninguém chorando. Então vamos lá. Descansa em paz . Sempre te amaremos até após a morte. Amor da família é para sempre. Fica na paz de Cristo”, disse o filho em seu perfil no Facebook.

A irmã de Rodrigo, Lila Luciene comentou a postagem do irmão e explicou que foi a forma encontrada pela família de demonstrar todo o afeto que sentiam pelo seu Milton.

“Foi difícil, mas tivemos que engolir o choro e fazer uma festa para ele do jeito que ele pediu. Foi a única forma dele sentir pela última vez nosso amor e respeito por ele!”, escreveu Lila na mesma postagem do irmão.

Além de Rodrigo e Lila, Martins era ainda tinha mais cinco filhos: Maria Graças, André Luiz, Paulo Sérgio, César Augusto e Mônica Lopes.

Repercussão

A grande repercussão que teve o vídeo chamou atenção dos filhos de seu Milton.

“O meu pai queria que fosse dessa forma quando ele morresse. Mas a gente nem pensou que fosse dar essa repercussão toda. Eu e meu irmão não pensamos nisso, só em fazer o que ele queria. Ele não queria ninguém chorando, porque sempre dizia que abriria o olho na hora do enterro. Ele fazia todo mundo rir. E foi justo a gente fazer isso para ele, porque não gostava de tristeza”, afirma Lila Luciene, de 41 anos, filha adotiva do idoso, que ainda lamentou sobre os comentários vistos nas redes sociais.

“Vimos muito comentários ruins, nos criticando. E não importa o que as pessoas acham: o importante é o que ele achava. Meu pai nunca esquentou com a opinião dos outros, só fizemos o que ele queria. Ele foi embora. Só que não tínhamos noção de tudo isso”, finalizou.

Com informações do Extra

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