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Fausto Junior deve lançar candidatura a deputado federal

Fausto Junior seria o principal nome dos conservadores para o cargo de deputado Federal da bancada amazonense nas eleições de 2022
Será Fausto Junior o deputado Federal de Bolsonaro em 2022 no AM ?
Será Fausto Junior o deputado Federal de Bolsonaro em 2022 no AM ?

O deputado estadual Fausto Junior (MDB) pode vir a ser um dos três grandes nomes apoiados pelo presidente Bolsonaro no Estado do Amazonas. Segundo informações dos bastidores da política, Fausto Junior seria o principal nome dos conservadores para o cargo de deputado Federal da bancada amazonense nas eleições de 2022.

Aproximação Política

Junior esteve presente nos atos do dia 7 de setembro, na marcha da Liberdade na Praça do Congresso, no Centro de Manaus. A manifestação foi organizada pelo então pré-candidato ao senado cel. Alfredo Menezes, que é nome majoritário do presidente Bolsonaro no Estado do Amazonas.

Deputado Fausto Junior ao lado do pré-candidato ao senado, cel. Alfredo Menezes no dia 7 de setembro de 2022 – Praça do Congresso | Foto: Redes Sociais

Menezes já revelou ao Portal Tucumã que o foco do presidente Bolsonaro é eleger ao menos dois deputados federais da bancada amazonense alinhados às pautas do progresso do país. Seria Fausto Junior um destes nomes ?

Popularidade

Desde sua participação na Comissão de Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado e o embate contra Omar Aziz (PSD-AM), então presidente da CPI, a popularidade do deputado estadual do Amazonas aos olhos do conservadores veio aumentando.

Fausto Jr. e Omar Aziz entram em embate em CPI do senado – Foto: Agência Senado

Em junho, quando foi convidado para se manifestar como relator da CPI da Saúde realizada pela Assembleia Legislativa do Estado em 2020, Fausto Junior acusou Omar Aziz de instrumentalizar a CPI do Senado. Segundo o deputado, o senador estava “criando tempestades para depois barganhar calmarias” e se disse preocupado com os “maus caminhos que a Comissão está tomando”, em referência à operação Maus Caminhos, que investigou esquema de fraudes em contratos na saúde pública do estado.

Fausto Junior afirmou ainda que, antes de 2020, foi em 2011, na gestão de Omar Aziz como governador do estado, que começou o uso de contratos indenizatórios na Secretaria de Saúde do Amazonas, o deputado irritou o senador. Segundo Fausto, os contratos, que não possuem qualquer tipo de fiscalização ou controle, movimentaram R$ 50 milhões naquele ano.

“Os contratos indenizatórios são usados em situações emergências, como em calamidades, porém viraram habituais a partir de 2011, o que favoreceu o desvio de recursos públicos na Saúde”, disse o deputado.

Em retaliação, o presidente da CPI Omar Aziz ameaçou envolver familiares do deputado na apuração da CPI da Covid, pedindo quebra dos sigilos bancário e fiscal da conselheira do TCE-AM (Tribunal de Contas do Amazonas) Yara Lins, mãe do deputado estadual e suas empresas. A ação fortaleceu os argumentos de instrumentalização da comissão, aumentando os sentimentos de repulsa à triade Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues, ao mesmo tempo que aproximou Fausto Junior da bancada bolsonarista, que ganhou espaço para defender a família contra as retaliações de Aziz.

Aproximação da bancada Bolsonarista

Deputado Fausto Junior ao lado da deputada Federal Carla Zambelli (PSL-SP) – Foto: Divulgação

Após embate com Aziz, Fausto Junior se encontrou com a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e divulgaram uma live explicondo como funcionavam os contratos indenizatórios no Amazonas e como a prática, considerada uma porta aberta para a corrupção, começou no governo de Omar Aziz, em 2011, e se estendendo até a presente gestão.

Defesa de pautas conservadoras

O deputado estadual também tem encabeçado o debate de pautas conservadoras no estado do Amazonas, como o Projeto de Lei Estadual nº 387/2021, que tramita na Assembleia Legislativa do Amazonas, e proíbe o uso da chamada ‘linguagem neutra’, ‘não binário’ ou de qualquer outra que não faça parte da norma culta da Língua Portuguesa na grade curricular e no material didático de escolas públicas ou privadas no Amazonas.

E também a multa para quem vandalizar ou destruir patrimônios públicos e históricos do Amazonas, medida que ganhou destaque preventivo para evitar episódios como os recentes incêndios e destruições de estátuas históricas no Sudeste do país por militâncias políticas.

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