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Festival de Parintins: Orsine Junior, se diz contrário à realização do evento

"Eu não sou favorável a realização do Festival em 2020. Eu acredito que grandes eventos do mundo já foram adiados e postegados para 2021", diz Orsine Junior
Festival de Parintins
Festival de Parintins

Festival de Parintins – O ex-diretor-presidente da Empresa de Turismo do Amazonas (Amazonastur), Orsine Junior, disse na tarde desta sexta-feira (24), que não é favorável à realização do Festival Folclórico de Parintins ainda em 2020. A fala foi feita durante debate no programa Resenha Política do Portal Tucumã.

“Eu não sou favorável a realização do Festival em 2020. Eu acredito que grandes eventos do mundo já foram adiados e postegados para 2021. Eu sou um dos agentes do Festival, nossa empresa de Turismo opera no Festival, mas eu fico muito preocupado com a situação da pandemia e acredito que o melhor seria ter um adiamento para 2021”, disse.

Na opinião de Orsine Junior o evento vai perder a qualidade se for realizado às pressas. “Com o adiamento poderíamos nos preparar melhor. Assim o festival não perderia sua qualidade, porque é muito importante que as pessoas entendam que a qualidade do festival é que vende, em termos turísticos. Sei que é uma ferramenta turística de emprego e renda e que precisa acontecer para que gere renda na cidade”, complementou.

Ainda sobre o Festival de Parintins, Orsine disse que é necessário uma conversa entre Governo do Estado, órgãos competentes e patrocinadores deveriam fazer uma “compensação financeira” aos envolvidos no evento, como forma de amenizar os impactos financeiros provocados pela Covid-19.

Orsine destacou ainda que as agremiações folclóricas enfrentam dificuldades financeiras, contábeis e processos trabalhistas, na sua explicação, o entrevistado citou uma mote de campanha política do ex-governador Amazonino Mendes, “Arrumar a Casa”. “Os bois passam por problemas estruturais, contábeis e trabalhistas. Eu acho que esse era um bom ano para se ‘arrumar a casa’ e ano que vem o festival voltar com mais credibilidade”, disse o atual presidente do Partido da Mobilização Nacional (PMN).

Turismo no Amazonas

Ainda durante o debate, Orsine Junior falou do legado deixado enquanto presidente da AmazonasTur, entre eles: a nova sede da AmazonasTur; a colocação de ônibus gratuito para citytour na cidade de Manaus; a Lei de Proteção e Defesa do Tucunaré; a Capacitação Turística entre outras.

Falta investimento

Sobre o Turismo, o presidente do PMN disse que falta investimento, por parte do Governo Federal, para o desenvolvimento do setor. “Falta investimento, falta política pública. Aqui o Brasil vê o Turismo como um apêndice, como algo que existe, mas não se faz necessário. No caso específico do Amazonas nós brigamos muito a época para que o Fundo de Turismo de Interiorização e Desenvolvimento (FTI) fosse aplicado na pasta”, afirmou Orsine Junior que disse que conseguiu aumentar o valor do investimento era de R$ 14 milhões para R$ 94 milhões.

O cientista político Helso Ribeiro destacou que o Brasil não está nem na 40ª colocação dos países dos mais procurados para o Turismo e o Amazonas é um dos últimos estados dentro do país.

“O que falta no Brasil reconhecer que a indústria do Turismo é uma das maiores do mundo e merece atenção assim como: o agronegócio, automobilística, eletroeletrônica, bem como a Zona Franca de Manaus (ZFM). Nós somos uma indústria, nós não somos um passeio ou uma festa (setor do Turismo)”, finalizou Orsine sobre a falta das políticas públicas do Governo Federal no Turismo.

Leia mais: Orsine Júnior participa de debate político no Portal Tucumã nesta sexta (24)

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