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26 abril 2024

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FVS investiga caso de Leishmaniose Viceral Canina no Amazonas

Contágio ocorre pela entrada do protozoário Leishmania chagasi através da picada de inseto conhecido como mosquito-palha
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Leishmaniose
(Divulgação/FVS-RCP)

Manaus (AM) – A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP) investiga o registro de um caso de Leishmaniose Visceral Canina, registrado em Nhamundá (a 383 quilômetros de Manaus). Técnicos da FVS-RCP foram enviados ao município para realizar a investigação no município.

O caso de Leishmaniose Visceral Canina foi registrado em Nhamundá, em abril, pela Secretaria Municipal de Saúde do município. A doença é popularmente conhecida como Calazar, é infecciosa e transmitida tanto em cães e seres humanos. O contágio ocorre pela inoculação (introdução) do protozoário Leishmania chagasi através da picada de inseto conhecido como flebotomíneo ou mosquito-palha.

A visita técnica objetiva realizar um levantamento de possíveis vetores da doença no município. “Não há notificação de casos autóctone de Leishmaniose Visceral Canina no Amazonas. Ainda assim, vimos a necessidade de enviar uma equipe da entomologia para fazer levantamento de possíveis vetores para essa doença no município”, disse a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.

Uma equipe da Gerência de Zoonoses do DVA da FVS-RCP também realizou análise na população canina das proximidades onde foi identificado o cão com Leishmaniose Visceral.

Ainda segundo Ronildo, Nhamundá está localizado muito próximo a municípios paraenses que apresentam o vetor para Leishmaniose Visceral e a própria doença, como os municípios de Juruti e Santarém.

Diagnóstico – O diagnóstico do cão com Leishmaniose Visceral Canina ocorreu, inicialmente, pela análise clínica. O animal apresentou magreza, pelo caindo e unhas crescidas. Um exame sorológico foi realizado no Laboratório Central de Saúde do Amazonas (Lacen-AM) e confirmou a Leishmaniose Visceral.

Visceral – A Leishmaniose Visceral pode ser fatal, principalmente para pessoas com imunidade baixa que fazem parte do grupo de risco para transmissão de Leishmaniose Visceral, muito mais do que a Leishmaniose Tegumentar.

Prevenção – Os flebotomíneos que transmitem a doença estão associados a regiões silvestres, mas podem ser encontrados em áreas com criação de animais, como porco e galinha.

Entre as medidas de prevenção para essa doença está a manutenção desses animais longe da área residencial e afastado de ambiente com mata, além de manter animais de estimação longe desses animais de criação, bem como manter a limpeza regular dessas áreas.

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