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Gasolina com preço elevado intensifica dificuldades econômicas em meio a pandemia no Amazonas

A gasolina é um dos insumos básicos para o setor os motoristas por aplicativos, taxistas, mototaxistas e motoboys. Seu aumento, afeta todas as categorias
Gasolina com preço elevado intensifica dificuldades econômicas em meio a pandemia no Amazonas
Gasolina com preço elevado intensifica dificuldades econômicas em meio a pandemia no Amazonas

Os contínuos aumentos dos preços da gasolina no Brasil amplia os prejuízos econômicos provocados pela pandemia de covid-19. A alta da gasolina, por exemplo, tem impacto direto nos serviços de delivery (um dos segmentos que mais cresceu durante a pandemia). Some-se a esse setor os motoristas por aplicativos, taxistas, mototaxistas e motoboys.

Desde janeiro deste ano, a gasolina já teve quatro reajustes e acumula alta de 34,78%. O diesel teve três e subiu 27,72%. O mais recente foi anunciado pela Petrobras na quinta-feira, o que deve elevar o litro da gasolina para mais de R$ 5,00 e o do diesel para acima dos R$ 4,00. Até sexta-feira (19), a gasolina era vendida nos postos de Manaus por R$ 4,99 e o diesel por 3,99.

Essa escalada dos preços é motivo de desesperança para o motoboy, Durval Neto e mais 950 mil entregadores brasileiros, que sentem no bolso cada nova subida na tabela dos postos de combustíveis.

A gasolina é um dos insumos básicos para esses profissionais que lotam as ruas da cidade, indo e vindo, para manter o faturamento dos serviços não-essenciais durante a pandemia. Durval presta serviço para restaurantes e recebe R$ 10 como auxílio diário para abastecer a moto, porém, os custos são divididos e a soma do seu faturamento reduz.

“Se a gasolina aumenta meus quilômetros [rodados] diminuem, consequentemente, eu já eu vou ter que gastar mais dinheiro das entregas para suprir o combustível que está caro”, explicou.

A ação do poder público, para o motoboy, se esconde por trás de interesses econômicos e joga sobre a população uma conta amarga, enquanto se acumulam os números desempregados. “É difícil falar qual é a ação que eu espero do poder público [em relação ao aumento], porque não vai ter isenção de imposto. É mais fácil aumentar o valor do que diminuir. Então, eu fico assim, sem esperança”, desabafou Durval.

Informações via Giovanna Marinho/Acrítica
Foto: Divulgação

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