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Haitiano é morto após ser cobrado por conta de empréstimo de R$ 500

Jean Josep, 30, trabalhava como motorista de aplicativo e pegou o valor emprestado para consertar o carro; ele foi morto por espancamento e teve o corpo jogado em frente a hospital
Haitiano / Foto: reprodução
Haitiano / Foto: reprodução

Um haitiano identificado como Jean Ywenet Josep, de 30 anos, morreu depois de ter sido espancado e jogado em frente a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Cidade Nova, na zona norte de Manaus, durante a madrugada desta quinta-feira (26).

De acordo com informações da esposa da vítima, Jean era motorista de transporte por aplicativo e havia feito um empréstimo no valor de R$500 para consertar o carro. A mulher relatou que, na noite da última quarta-feira (25), dois homens chegaram armados à casa onde a família mora, no bairro Santo Antônio, na zona oeste da cidade, perguntando por Jean. 

“Eles chamaram o dono da casa [estância], que veio me chamar. Eles viram o carro parado e pensaram que ele estivesse em casa, que eu estava mentindo para eles. Eu estava com meus dois bebês e eles subiram, para ver se ele estava”, disse a esposa do motorista.

Ainda conforme a esposa, os homens disseram que Jean estava devendo um determinado valor para eles, e que eles iriam pegar as coisas. “Eles ligaram para a chefe dele, em chamada de vídeo, e me mostraram com as crianças. Depois me mandaram ligar para ele, mas eu liguei e só dava na caixa postal”, detalhou a companheira da vítima.

A dupla de cobradores retirou todos os eletrodomésticos da residência e os levou. Minutos depois, quando o marido chegou em casa e percebeu que os bens haviam sido levados, ele contou à mulher que iria buscá-los novamente.  “Ele fez uma ligação, pegou o carro e saiu”, relembrou a esposa.

Ao perceber que o homem não havia retornado, a companheira resolveu sair para procurá-lo, em companhia de alguns moradores da área. Após efetuarem as buscas, os parentes do haitiano se dirigiram ao Instituto Médico Legal (IML), na noite de hoje (26), e tiveram a informação de que o corpo dele estava na sede do Órgão, sem identificação. Os familiares reconheceram o corpo e registraram Boletim de Ocorrência na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), na zona leste da capital. O caso será investigado pela Especializada, através das imagens captadas pelas câmeras da estância onde a vítima morava.

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Fonte: A Crítica

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