[views count="1" print="0"]

Hong Kong vai dar 540 euros a quem testar positivo para a covid-19

O objetivo de Hong Kong é incentivar os trabalhadores a testarem-se, já que muitos não se testam para não perderem parte do salário, no caso de testarem positivo.
Hong Kong irá pagar
Hong Kong irá pagar

Os pacientes infetados com o novo coronavírus em Hong Kong vão receber um subsídio no valor de cinco mil dólares de Hong Kong (o equivalente a cerca de 540 euros ou 3.480 reais). A medida serve de incentivo para que os cidadãos do país se testem no caso de terem sintomas, e não temam mais um resultado positivo que possa significar a perda de rendimentos por não aparecerem no trabalho.

A medida foi feito por Sophia Chan, a secretária de Estado da Saúde do território, que explicitou ainda o que estava por detrás da medida: muitos cidadãos estão a optar por não se testarem mesmo quando apresentam sintomas, com medo de perderem rendimentos no caso de estarem doentes com covid-19.

Outra das medidas tomadas é a criação de cinco novos centros de teste na próxima semana, espalhados pelos vários distritos de Hong Kong. Outra das hipóteses é a criação de mais unidades móveis de testagem, segundo CHan.

O governo de Hong Kong vai ainda obrigar todas as pessoas notificadas por terem uma ligação a um surto de 32 casos espalhados por várias discotecas a serem testadas, sem hipótese de recusa. O objetivo é evitar que possíveis infetados numa dessas festas possam infetar outras pessoas.

O executivo de Hong Kong já alertou que em breve anunciará mais exames obrigatórios para grupos de alto risco, incluindo motoristas de táxi e trabalhadores de apoio domiciliário, bem como pessoas com sintomas.

As autoridades de saúde de Hong Kong contabilizaram este domingo (22), 68 casos positivos de covid-19, preocupando-se com a subida constante de novos casos, apesar de os números serem ainda pouco alarmantes. Este sábado (21), foram detectados 43 novos casos de covid-19 e anunciadas novas medidas para impedir a transmissão do vírus, como a suspensão de concertos e apresentações ao vivo em clubes noturnos, restaurantes e bares. Na sexta-feira (20), a cidade registou 26 casos, o que levou à suspensão das aulas presenciais do ensino primário por medo de gerar uma nova onda de infeções.

Foto: Divulgação

Leia também: Guedes anuncia que vai para o “ataque” com privatizações e reformas

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário