Foto: Reprodução/Facebook
Um indígena identificado como Aldevan Baniwa morreu neste sábado (18) vítima da Síndrome Gripal Aguda Grave (SRAG), causada pela suspeita de infecção do novo coronavírus.
A informação foi divulgada pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) nas redes sociais.
Aldevan era agente da FVS-AM e da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD).
Segundo pessoas próximas ele, Aldevan atuava na linha de frente contra o coronavírus, sempre dando alerta de prevenção contra a doença, principalmente nas redes sociais. Ele era morador do bairro Santa Etelvina, Zona Norte de Manaus, e deixou vários amigos.
“Vai em paz, Aldevan. Que Deus conforte o coração de sua família nesse momento de dor de uma pessoa tão querida”, disse Silvio Souza, amigo do indígena.
Além de Aldevan, outro servidor da FVS-AM também faleceu em decorrência da Síndrome Gripal Aguda Grave, ele foi identificado como Clauber da Silva Cavalcante.
Os dois óbitos seguem em investigação pela FVS-AM, a confirmação do covid-19 deve sair em novo boletim atualizado.
Dados
Segundo a FVS, o Amazonas confirmou 88 casos nas últimas 24 horas, totalizando a marca de 1.897 casos por coronavírus, sendo 1.593 em Manaus e 304 no interior.
O Estado registrou 161 óbitos por covid-19, em contrapartida, a FVS-AM informou que 432 pacientes diagnosticados com a doença estão fora do ciclo de transmissão, ou seja, curados.
Confira a nota da FVS-AM
“NOTA DE PESAR
É com pesar que a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), informa neste sábado (18/04), o falecimento precoce de dois de seus agentes de combate às endemias, Sr. Clauber da Silva Cavalcante e Sr. Aldevan Baniwa, por complicações em decorrência de Síndrome Gripal Aguda Grave (SRAG), causadas pela suspeita de infecção pelo novo coronavírus.
Neste momento de dor, a FVS-AM se solidariza com familiares e amigos, e expressa as mais sinceras condolências pelas suas perdas.”
Por João Paulo Castro
Leia também: Três idosos da Fundação Dr. Thomas estão com covid-19, diz Arthur Neto