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Indígena morto em assalto a ônibus confeccionou máscaras durante pico de pandemia no AM

Era o primeiro dia de trabalho do jovem indígena Sateré Mawé, quando retornava para casa
Melquisedeque Santos era indígena Sateré Mawé (Foto: Reprodução)
Melquisedeque Santos era indígena Sateré Mawé (Foto: Reprodução)
Melquisedeque Santos era indígena Sateré Mawé (Foto: Reprodução)
Melquisedeque Santos era indígena Sateré Mawé (Foto: Reprodução)

MANAUS | Melquisedeque Santos do Vale, de 18 anos, trabalhou na confecção de máscaras durante o pico da pandemia no Amazonas, no início deste ano e estava fazendo artesanato antes de começar a trabalhar como Jovem Aprendiz na empresa Bemol.

Era o primeiro dia de trabalho do jovem indígena Sateré Mawé, que foi assassinado nessa quinta-feira (16), vítima de assalto a ônibus da linha 444. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (17) em uma nota da Associação da Mulheres Indígenas Sateré Mawé (AMISM).

“O Melqui era filho da dona Zorma Sateré Mawé, Tuxaua da aldeia Waranã artesã e associada na AMISM. Tudo o que ele queria era começar a trabalhar, a poucas semanas tinha iniciado como jovem aprendiz ficou muito feliz ao ganhar o crachá, iria começar o curso no SENAC na segunda feira”, diz um trecho da nota em que associação divulga com “imenso pesar” a morte do rapaz.

A nota também afirma que o jovem em nenhum momento reagiu ao assalto e que ele foi “morto por pura maldade’.

Leia a nota na íntegra

“É com imenso pesar que informamos o falecimento do artesão Melquisedeque Sateré Mawé.

O Melqui era filho da dona Zorma Sateré Mawé, Tuxaua da aldeia Waranã artesã e associada na AMISM.

Trabalhou na confecção de máscaras durante toda a pandemia e estava fazendo artesanato antes de começar o emprego da Bemol.

Tudo o que ele queria era começar a trabalhar, a poucas semanas tinha iniciado como jovem aprendiz ficou muito feliz ao ganhar o crachá, iria começar o curso no SENAC na segunda feira.

Mas foi assasinado durante um assalto de ônibus em Manaus, enquanto voltava do trabalho, sem reagir foi morto por pura maldade, havia acabado de ganhar o kit de Natal que tava trazendo feliz pra sua mãe.

A sua mãe, dona Zorma está na Sede da Associação, na rua são marçal número 822 compensa 2, onde o corpo será velado e depois levado para aldeia.

Terá uma manifestação ainda pedindo justiça por Melque para que os assasinados sejam presos em Manaus.

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