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Inflação medida pelo Índice Geral de Preços sobe para 2,97% em fevereiro

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou inflação de 2,97% em fevereiro deste ano, taxa superior ao 1,33% de janeiro deste ano e ao 0,01% de fevereiro de 2020
Inflação medida pelo Índice Geral de Preços sobe para 2,97% em fevereiro
Inflação medida pelo Índice Geral de Preços sobe para 2,97% em fevereiro

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou inflação de 2,97% em fevereiro deste ano, taxa superior ao 1,33% de janeiro deste ano e ao 0,01% de fevereiro de 2020. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), com o resultado o IGP-10 acumula taxas de inflação de 4,35% no ano e de 28,17% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, subiu de 1,60% em janeiro para 3,90% em fevereiro. O Índice Nacional de Custo da Construção também subiu: de 0,76% em janeiro para 0,98% em fevereiro.

Por outro lado, a inflação do Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, recuou de 0,59% em janeiro para 0,35% em fevereiro.

Os economistas do mercado financeiro aumentaram, pela quinta semana seguida, a previsão para o IPCA – o índice oficial de preços – em 2021. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 8, pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA este ano foi de alta de 3,53% para 3,60%. A projeção para o índice em 2022 foi de 3,50% para 3,49%.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2023, que seguiu em 3,25%. No caso de 2024, a expectativa permaneceu em 3,25%.

A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta oficial para 2021, de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta para 2022 é de 3,50% e para 2023, de 3,25%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos.

Em 2020, pressionado pelos preços dos alimentos, o IPCA ficou em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%, mas dentro do intervalo de tolerância. Foi a maior inflação anual desde 2016.

Sobre o comportamento da economia brasileira em 2021, os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,50% para 3,47%. Para 2022, o mercado manteve em 2,50% a estimativa de expansão do PIB.

A expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia de covid-19, que derrubou a economia mundial e colocou o mundo no caminho de uma recessão. Nos últimos meses, porém, indicadores têm mostrado uma retomada da economia brasileira.

O mercado segue prevendo alta na Selic em 2021. Em janeiro, o Copom fez sua primeira reunião do ano e manteve a taxa básica de juros em 2% ao ano.

A expectativa do mercado para a taxa no fim deste ano ficou estável em 3,50% ao ano, o que pressupõe alta da Selic no decorrer de 2020.

Para o fechamento de 2022, os economistas do mercado financeiro mantiveram a expectativa estável em 5% ao ano.

Com informações via Agência Brasil
Foto: Divulgação

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