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Johnson & Johnson suspende distribuição de vacina contra covid na Europa após casos de coágulos sanguíneos

A Johnson & Johnson decidiu suspender a distribuição da vacina contra covid-19 após serem identificados 6 casos de reação adversa nos Estados Unidos
Johnson & Johnson suspende distribuição de vacina contra covid na Europa após casos de coágulos sanguíneos
Johnson & Johnson suspende distribuição de vacina contra covid na Europa após casos de coágulos sanguíneos

A Johnson & Johnson decidiu suspender a distribuição da vacina contra covid-19 desenvolvida pela Janssen, braço farmacêutico do grupo, na Europa. A decisão foi tomada após serem identificados 6 casos de reação adversa rara nos Estados Unidos. As pacientes, todas mulheres, desenvolveram coágulos de sangue. Em nota publicada nesta 3ª feira (13.abr.2021), a empresa disse que analisou os casos com autoridades de saúde europeias. Eis a íntegra (em inglês).

A segurança e bem-estar das pessoas que usam os nossos produtos são nossa prioridade número 1“, disse a empresa. “Tomamos a decisão de atrasar proativamente a distribuição de nossa vacina na Europa“, informou.

A Europa aprovou a aplicação da vacina em 11 de março. A EMA (Agência Europeia de Medicamentos) qualificou o imunizante como seguro e eficaz para adultos a partir de 18 anos. Em relação às outras vacinas autorizadas pelo órgão, a vacina da Janssen tem a vantagem de oferecer proteção contra o novo coronavírus com apenas uma dose.

O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) e a FDA (Food and Drug Administration, autoridade sanitária dos EUA) decidiram suspender a aplicação da vacina no país. Em comunicado conjunto, os órgãos informaram que todos os casos de coágulos sanguíneos ocorreram com mulheres de 18 a 48 anos. Elas tiveram os primeiros sintomas de 6 a 13 dias depois da vacinação. Segundo as agências, a reação é “extremamente rara“. Entretanto, pediram que as pessoas que tomaram a vacina e não estão se sentindo bem consultem um médico.

A FDA vai revisar os dados relacionados à vacina da Janssen e o CDC vai realizar uma investigação e revisão dos casos para reavaliar a segurança do produto na 4ª feira (14.abr). “A segurança de vacinas contra a covid-19 é uma das principais prioridades do governo federal, e levamos muito à sério todas as notificações de problemas de saúde após a vacinação”, afirmaram as agências.

A vacina foi aprovada para uso emergencial nos EUA no fim de fevereiro, por ambas as agências fiscalizadoras.

O imunizante foi testado em mais de 44.000 voluntários nos EUA, na África do Sul e em países da América Latina. Tem eficácia média de 66% contra o coronavírus. Nos EUA, é considerado 86% eficaz contra formas graves da covid-19.

No Brasil, a vacina da Janssen foi comprada pelo governo federal em 20 de março. O contrato prevê a entrega de 38 milhões de doses no último trimestre de 2021. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso emergencial da vacina em 31 de março.

Com informações via Poder360
Foto: Divulgação

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