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Jordana era maltratada e insistia em relação com Lucas, diz irmão do sargento

Marcelo Guimarães, irmão do empresário e sargento do EB, disse que Jordana era bastante desrespeitada pelo marido e mandava mensagens para manter caso com Lucas
Donos do Supermercado Vitória e Lucas Guimarães - Divulgação

Agressão física, psicológica, sexual, moral e até patrimonial, são vertentes da violência contra a mulher. Apesar da Lei Maria da Penha ter sido criada em 2006, os índices de violência continuam aumentando a cada dia, sem privilégio de classe social. Uma dessas vítimas é Jordana Azevedo Freire, empresária e dona da rede Vitória Supermercados.

Marcelo Guimarães, irmão do empresário e sargento do Exército Brasileiro (EB), Lucas Ramon Silva Guimarães, 29, assassinado no dia 1º de setembro deste ano, tratou o crime como paixão e honra. Em entrevista para um program de TV local, ele disse que Jordana era espancada e desrepeitada pelo marido Joaboson Augustinho Gomes, também proprietário da rede de supermercados.

Por conta das agressões, humilhações e temperamento explosivo do esposo, Jordana iniciou uma aproximação com Lucas Ramon em dezembro de 2020. Com a relação extraconjugal, a empresária passou a desviar dinheiro da rede Vitória Supermercados.

“Jordana entregou ao meu irmão R$ 200 mil e pediu que ele guardasse, alegando que estava desviando o montante por não ter mais um bom relacionamento com Joabson. Por conta dessa situação, o meu irmão ficava revoltado e pedia para que Jornada denunciasse o marido pelas agressões”, disse.

Lucas Ramon gerenciava uma cafeteria, onde Alguns produtos do estabelecimento e fardas dos funcionários foram pagos com recursos do Vitória Supermercados, como forma de permuta, haja vista que o militar era prestava serviços gráficos para a rede de supermercados no ramo de varejo.

“Após descobrir que a esposa estava grávida, Lucas Ramon devolveu o valor de R$ 200 mil e decidiu terminar o relacionamento. A partir de 18 de julho, Jornada começou ameaçá-lo por meio de mensagens e ligações telefônicas. Mas Jornada não aceitava o término do caso. Logo depois, Joabson descobriu a relação extraconjugal e também passou a fazer ameaças”, detalhou Marcelo Guimarães.

O crime

Joabson e Jordana foram presos temporariamente e são apontados no inquérito policial aberto pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) como mandantes do crime. No entanto, o casal se manteve em silêncio durante os depoimentos. O pistoleiro contratado ainda não foi localizado.

Os empresários estão sob custódia da Justiça, em celas comuns das unidades prisionais, respectivamente, Centro de Detenção Provisória Masculino 2 (CDPM 2) e Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF), ambos situados no quilômetro 8 da BR-174.

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