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Justiça suspende venda de sabão em pó no Brasil

Segundo a decisão, não há comprovação científica que endosse a afirmação, implícita na peça de marketing.
Sabão
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O coronavírus provocou uma briga entre duas gigantes produtoras de sabão em pó, que foi parar na justiça. Uma delas é a Unilever, dona da marca Omo, e a outra é a Química Amparo, fabricante do Tixan-Ypê.

O motivo da disputa é por conta da embalagem do sabão em pó Tixan-Ypê, que dá a entender que seu produto teria eficácia contra o novo coronavírus.

A disputa também foi parar no Conar (órgão de regulamentação publicitária), que diz ter um processo em tramitação envolvendo a marca, mas não comenta o caso. A Ypê informou que “está prestando todos os esclarecimentos solicitados pelo Conar”.

Com isso a Justiça pediu a suspensão das vendas desse lote, por não haver comprovação científica que endosse a afirmação, implícita na peça de marketing ao dizer que o sabão “combate e mata o vírus”.

A liminar determina a retirada de comercialização do produto, recolhimento das unidades que estejam no mercado e proibição de realizar novas campanhas publicitárias que façam alusão a eliminar “o vírus”. A multa é de R$ 50 mil por dia de descumprimento.

A decisão cabe recurso. A Ypê, entretanto, alega que o slogan não faz referência direta ao coronavírus. 

Com informações UOL

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