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Leandro Vieira, carnavalesco da Mangueira, se mostrou favorável em adiar o carnaval 2021

Segundo Leandro Vieira, enquanto não tiver uma vacina contra o coronavírus (Covid-19), fica inviável realizar o carnaval.
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leandro vieira adiar carnaval 2021

Foto: Oscar Liberal

O carnavalesco da Estação Primeira de Mangueira, Leandro Vieira, concedeu uma entrevista para a revista Veja sobre o carnaval 2021. Ele se mostrou favorável para que o evento seja adiado.

Para Leandro, é inviável realizar o carnaval sem uma vacina ou medicamento eficaz contra o novo coronavírus (Covid-19). “Eu defendo a ideia de que só poderemos fazer quando houver segurança total, mesmo que a gente chegue ao extremo de ir direto para 2022”, disse.

Escolas como Beija-flor de Nilópolis, Acadêmicos do Grande Rio, Mocidade Independente de Padre Miguel e Unidos do Viradouro, atual campeã do carnaval carioca, já divulgaram enredos para 2021.

No entanto, a Mangueira ainda não tem previsão para lançar um novo projeto. “Não consigo pensar em algo que não sei quando e nem como será”, falou Leandro Vieira sobre a dificuldade em elaborar um novo enredo.

Atualmente o carnavalesco da verde e rosa está se dedicando em um projeto particular, ele está escrevendo um livro falando sobre a abordagem crítica cada vez mais presente nas escolas de samba.

Leandro Vieira renovou contrato com a Mangueira em março deste ano após conversa com a diretoria da escola.

Em 2020 a Mangueira defendeu o enredo ‘A verdade vos fará livre’, uma releitura de como seria a face de Jesus Cristo nos tempos atuais, navegando entre a violência e a desigualdade social, principalmente nas favelas do Rio de Janeiro. A escola alcançou o sexto colocar na colacação geral.

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O desfile da Mangueira gerou diversas críticas, entre eles, do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido). Foto: Wigder Frota

Crise

Segundo fontes nos bastidores da Rede Globo, dificilmente as escolas de samba irão receber as cotas de transmissão.

“Estamos com cuidado redobrado quanto ao nosso próprio pessoal, inclusive seguindo o protocolo no que trata de gravações de novelas e shows – justamente para evitar aglomerações – não teremos tempo para vender as cotas do Carnaval. A crise é grave. Sem chances!”, disse a fonte para o site Srzd.

Além disso, o Rio de Janeiro enfrenta uma forte crise política e econômica, principalmente com o possível impeachment do governador, Wilson Witzel (PSL), devido às fraudes na saúde carioca.

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O carnaval carioca é um dos eventos que mais movimentam a economia no RJ. Foto: Divulgação/RioTur

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem 891.556 casos confirmados da doença e 44.118 mortes em decorrência do vírus. O Rio de Janeiro totaliza 79.572 casos confirmados e 7.672 óbitos.

Da Redação

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