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Lideranças do PIM apontam contribuição da indústria para a saúde

As indústrias amazonenses, para combater a contaminação pelo coronavírus no ambiente fabril, têm praticado diversas ações de prevenção.

Durante reunião do Comitê Indústria ZFM Covid-19, formado por membros do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), o presidente da Eletros Associação Nacional dos Fabricantes Produtos Eletroeletrônicos (ELETROS), Jorge Jr, abordou em painel a contribuição da indústria para a saúde do trabalhador.

“Algumas ações já foram realizadas, outras já estão em andamento e já estamos pensando em um momento mais para frente quando deve ser intensificado o pico da contaminação e dos casos de pessoas infectadas com quadros mais graves”.

As indústrias amazonenses, para combater a contaminação pelo coronavírus no ambiente fabril, têm praticado diversas ações de prevenção, como a higienização diária de transporte e disposição de 1 funcionário por banco nas rotas; medição de temperatura de 1 a 3 vezes ao dia, disponibilização de álcool em gel e sabonete, campanhas de comunicação internas e treinamento estruturado com informações sobre higiene contra o vírus; quarentena para os funcionários com sintomas de gripe e acompanhamento; distribuição de máscaras, mudança no layout dos ambientes e refeitórios com alteração de horários; suspensão de viagens e do trabalho de estagiários e menores aprendizes, além de espaçamento mínimo em filas são algumas das atitudes das empresas que muito tem contribuído para a saúde dos colaboradores.

Sobre as férias coletivas, Jorge Jr diz que em linhas gerais o cenário das indústrias, na maioria ainda não está prevista para esta semana. “… apenas em torno de 20% estão adotando as férias coletivas, muito por consequência das cadeias de fornecimento integradas e problemas logísticos decorrentes do fechamento do comércio e fronteiras em todo o Brasil. Os grandes centros consumidores, Minas Gerais e Rio de Janeiro tiveram paralisação e o gargalo foi grande e não temos como escoar essa produção. Outro ponto interessante é que algumas empresas estão sentindo falta de insumos nacionais por conta da paralisação das indústrias em alguns estados, então as empresas estão se reequilibrando para enfrentar esse momento, mas se continuar assim pelos próximos 15 dias infelizmente é possível que haja uma paralisação maior das indústrias”.

Ainda sobre o cenário de impactos econômicos, Jr. comenta que algumas empresas já informaram que tiveram queda nos seus negócios, “Em torno de 80%, isso é muito grave, há um entendimento de que o ano está perdido em relação às suas metas, preocupação com o caixa e uma ou outra empresas estão fazendo investimento para o pós-crise, preocupadas com o que vai acontecer, buscando apoio, empréstimos, esperando que o governo federal e estadual socorra os seus negócios para a manutenção dos empregos”.

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