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Manauaras continuam saga em filas nas agências da Caixa Econômica Federal

Eles relataram ao Portal Tucumã que estão na fila para receber benefícios como auxílio emergencial e o Bolsa Família.
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Foto: Reprodução/Portal Tucumã

A saga não chegou ao seu fim. Mais uma vez a população manauara se prepara para dormir nas agências da Caixa Econômia Federal.

O Portal Tucumã foi até a agência localizada na avenida Grande Circular, bairro São José Operário, Zona Leste de Manaus, na noite desta terça-feira (28) conferir de perto a situação.

A cena se repete como de praxe, diversas se juntam para guardarem lugares em uma fila gigantesca. Se organizam como podem e enfrentam o frio e a incerteza de conseguir atendimento no dia seguinte.

Eles relataram à nossa equipe de reportagem que vão para receber o auxílio emergencial no valor de R$ 600, o Bolsa Família e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “Há três dias tento conseguir atendimento e não conseguindo, já estou ficando com vergonha”, falou um homem que preferiu não se identificar.

As pessoas improvisam caixotes, lençóis e até dormem na plataforma de ônibus em frente da agência.

Problema no aplicativo

A Caixa Econômica Federal disponibilizou o aplicativo ‘Caixa Tem’ com o intuito de fornercer informações sobre auxílio emergencial, Bolsa Família e outros benefícios. No entanto, muitos manauaras estão reclamando da instabilidade do sistema.

Inicialmente, a Caixa informou que a instabilidade do sistema é causado pelo número excessivo de acessos.

“A Caixa esclarece ainda que, dentre as 32,2 milhões de pessoas que realizaram downloads do CAIXA Tem, apenas 12 milhões fazem parte do público-alvo que recebe o auxílio pelo aplicativo. O banco ressalta que os seguintes beneficiários não precisam ter o aplicativo para acessar o auxílio: os do Bolsa Família, os que já têm poupança na Caixa e os correntistas de outros bancos”, disse.

Resposta

O Portal Tucumã entrou em contato com a Caixa Econômica Federal para saber de algum método para diminuir as filas nas agências e facilitar o atendimento à população.

Até o fechamento dessa reportagem, não tivemos nenhum retorno, mas o espaço fica aberto para esclarecimentos.

Por João Paulo Castro

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