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Marcelo Ramos desmente Baleia Rossi: PEC que permite prisão em segunda instância estava pronta para ser votada

Marcelo Ramos (PL-AM), presidente da Comissão Especial da PEC 199, esclareceu alguns equívocos emitidos por Baleia Rossi durante entrevista
Marcelo Ramos desmente Baleia Rossi: PEC que permite prisão em segunda instância estava pronta para ser votada
Marcelo Ramos desmente Baleia Rossi: PEC que permite prisão em segunda instância estava pronta para ser votada

Bastidores da Política – O deputado federal Baleia Rossi (MDB), que havia sido entrevistado ontem (24) pelo programa Roda Viva, foi respondido pelo deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), presidente da Comissão Especial da PEC 199, que esclareceu alguns equívocos emitidos por Baleia Rossi durante entrevista.

Leia nota de Marcelo Ramos na íntegra:

Em resposta à afirmação do candidato à presidência da Câmara, Baleia Rossi (MDB-SP), feita, ontem, ao programa Roda Viva, o deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), presidente da comissão especial que analisa a PEC da Segunda Instância, vem esclarecer;

1- O candidato Baleia Rossi disse que a PEC não tinha relatório. Repomos a verdade. A PEC tem relatório alimentado no sistema desde 08.09.2020. O relatório do deputado Fábio Trad (PSD-MS) está pronto par ser votado.
2- Todas as comissões especiais foram suspensas em razão da pandemia, não por decisão desta presidência.
3- Se o deputado tem algum compromisso de não colocar para votar a PEC, deveria assumir.
4- Lembrando que o que não tem relatório, passados quase dois anos, é a PEC 45, da Reforma Tributária, de autoria dele e de relatoria do Aguinaldo Ribeiro. Candidatos mentem. O sistema da Câmara não mente

– Marcelo Ramos, presidente da Comissão Especial da PEC 199

Acesse na íntegra: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2229938

Entenda PEC na qual Marcelo Ramos é presidente da Comissão Especial

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 199/19, apresentada pelo deputado Alex Manente (Cidadania-SP), permite a prisão de pessoas condenadas após o julgamento em segunda instância ao definir que o trânsito em julgado de uma ação penal se dá nessa fase (o julgamento em segunda instância).

O julgamento em segunda instância é realizado por tribunais, que revisam casos julgados por juízes de primeira instância. Na Justiça comum, a segunda instância são os tribunais de Justiça (um em cada estado). Na Justiça Federal, a segunda instância são os tribunais regionais federais (TRFs), que são cinco.

Atualmente, a possibilidade de recursos se estende ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF), o que pode retardar o trânsito em julgado em muitos anos.Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Alex Manente apresentou nova PEC, que não altera o artigo 5º da Constituição

A PEC acaba com os recursos extraordinário e especial ao STF e ao STJ, previstos nos artigos 102 e 105 da Constituição.

A proposta foi apresentada porque a PEC da Segunda Instância (PEC 410/18), também de autoria de Manente, vinha sendo criticada por alterar o artigo 5º da Constituição, que trata dos direitos e garantias individuais. Segundo deputados da oposição e de alguns partidos de centro, a mudança pelo artigo 5º comprometia o princípio da presunção da inocência, uma cláusula pétrea que não pode ser alterada por emenda à Constituição.

Fotos: Divulgação

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