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Marceneiro fica com prego alojado nas costas após sofrer acidente de trabalho

"É uma situação desesperadora", contou a mulher do homem
Um prego ficou preso nas costas do marceneiro - Reprodução

Há quatro dias o marceneiro Fernando Santana, de 30 anos, de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, convive com a dor de ter um prego alojado em suas costas. No sábado (5), ele sofreu um acidente de trabalho com uma pistola de ar comprimido, que caiu, destravou e disparou contra ele. As informações são do g1.

Ele esteve no Hospital Municipal Rocha Faria, também em Campo Grande, no sábado (5), mas não conseguiu atendimento. No domingo (6), ele fez um raio-x, mas o cirurgião que o atendeu disse que nada podia fazer.

“Pegou falou assim: vai ter que esperar o corpo querer expulsar. Eu falei: ‘poxa, mas eu vou ter que esperar até lá um corpo estranho dentro de mim? ’. Ele falou assim: ‘infelizmente não tem o que fazer’”, conta Fernando.

Na segunda-feira (7), o marceneiro ficou em casa sentindo dor.

“Ele sente muita dor. Em casa está um desespero danado porque não consegue dormir, ele não consegue movimentar o braço. Ontem ele reclamou que deu choque”, conta a mulher de Fernando, Simone Provençal.
Nesta terça-feira (8), Fernando e sua mulher, Simone, voltaram ao Rocha Faria, mas o médico pediu que Fernando procurasse uma UPA. Lá, o médico tentou tirar o prego, mas sem sucesso.

Atendimento foi encaminhado para UPA


“Tentou fazer o possível e o impossível, só que não tem raio-x lá, e ele pediu para eu bater raio-x para saber onde está o pino”, disse.
O médico da UPA pediu então uma nova radiografia, com urgência. O casal voltou ao Rocha Faria na sequência, e ouviu na recepção que não havia médicos responsáveis.

Além do incômodo com o prego, o Fernando está convivendo com outra dor: a da humilhação da falta de atendimento.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que a retirada do prego será feita na quarta-feira (9). A direção do Hospital Rocha Faria disse que o ferimento não causou lesões a órgãos internos, e por isso, a remoção não era emergencial.

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