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Ministério da Saúde acerta distribuição da CoronaVac por todo o Brasil

Segundo o Ministério, as 100 milhões de doses já adquiridas farão parte do plano de operação da vacinação por todo o País
Ministério da Saúde
Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde e Instituto Butantan acertaram, na última sexta-feira (8), exclusividade na distribuição da CoronaVac pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O imunizante contra a Covid-19 será disponibilizado simultaneamente a todos os estados, para todos os brasileiros.

Além do Instituto Butantan, que produz a CoronaVac em parceria com o laboratório chinês Sinovac, a FioCruz (que produz a vacina da Oxford/Astrazenca) também entrou com pedido de uso emergencial para a vacina. Segundo o Ministério, o resultado deve sair em até 10 dias. 

Segundo o Ministério, as 100 milhões de doses já adquiridas farão parte do plano de operação da vacinação por todo o País. A vacina começa a ser aplicada assim que a Anvisa conceder a autorização após avaliar o pedido de uso emergencial.

Na íntegra, leia a nota oficial do Ministério da Saúde:

Em reunião, representantes do Ministério da Saúde e do Instituto Butantan falaram da estratégia do Governo Federal, na qual as 100 milhões de doses adquiridas pelo Ministério da Saúde serão incorporadas ao Plano de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

Em reunião na última sexta-feira (08/01), representantes do Ministério da Saúde e do Instituto Butantan acertaram que a totalidade das vacinas produzidas pelo laboratório paulista serão adquiridas pelo Governo Federal e incorporadas ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Assim, brasileiros de todo o país receberão a vacina simultaneamente, dentro da logística integrada e tripartite, feita pelo Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. 

Na quinta-feira (07/01), o Ministério da Saúde e o Butantan já haviam assinado contrato para a aquisição de 46 milhões de doses da vacina fabricada pelo instituto. 

Participaram do encontro ontem, em São Paulo, os assessores especiais do Ministério da Saúde, Zoser Hardmann e Aírton Cascavel; a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fantinato; o superintendente de São Paulo do Ministério da Saúde, José Carlos Paludeto; além do presidente e da diretora do Instituto Butantan, Dimas Covas e Cíntia Retz, respectivamente. O coordenador do Fórum Nacional de Governadores, Wellington Dias (Piauí) também participou do encontro por videoconferência.

Além da vacina fabricada pelo Butantan, outros imunizantes adquiridos ou em negociação pelo Ministério da Saúde, que tenham aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), garantindo a segurança e eficácia, seguirão o mesmo caminho, sendo incorporados e distribuídos a toda a população, ao mesmo tempo. 

Os estados receberão as doses em quantidade proporcional à sua população e farão a distribuição aos 5.570 municípios brasileiros, de forma que todas as salas de vacinação do país recebam as vacinas o mais rápido possível. 

A campanha deve começar tão logo os imunizantes recebam autorização da Anvisa – para uso emergencial ou o registro definitivo -, e a vacinação será disponibilizada a todos de forma gratuita. Na sexta (08/01), Instituto Butantan e Fiocruz (fabricante da vacina de Oxford no Brasil) entraram com pedido de uso emergencial das suas vacinas na Anvisa, e o resultado deve ser divulgado no prazo máximo de dez dias.

Também na reunião, no Instituto Butantan foi acertado um novo encontro para os próximos dias, do qual participam o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e representantes dos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais e de Secretários Municipais de Saúde (Conass e Conasems) para detalhamento dos próximos passos da logística e calendário da campanha.

Com informações Band

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