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Ministério da Saúde recomenda que vacinação da Covid-19 em adolescentes seja suspensa; veja motivos

Descubra os motivos que fizeram o Ministério da Saúde recomendar a suspensão da vacina da Covid-19 em adolescentes
Ministério da Saúde recomenda que vacinação em adolescentes seja suspensa; veja motivos

O Ministério da Saúde recuou e suspendeu a imunização para adolescentes entre 12 e 17 anos sem comorbidades. Inicialmente, o governo federal pretendia vacinar 20 milhões de pessoas desse público.

Veja os motivos para suspenção da vacinação de adolescentes:

Em nota técnica enviada às secretarias de Saúde, a pasta informa que “revisou” a recomendação e justifica que a maioria dos adolescentes sem comorbidades acometidos pela Covid-19 demonstra evolução “benigna”, apresentando-se assintomáticos.

A nota foi publicada no sistema do Ministério da Saúde às 21h30 de quarta-feira (16/9), ou seja, menos de 24 horas após o início da campanha para esse público.

“Os benefícios da vacinação em adolescentes sem comorbidades ainda não estão claramente definidos”, explica no texto a secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo.

Além disso, segundo a secretária, a Organização Mundial de Saúde (OMS) não recomenda a imunização de criança e adolescente, com ou sem comorbidades.

Inicialmente, a recomendação da pasta era outra. Em julho, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, adiantou que o público participaria da campanha de vacinação.

Crianças e adolescentes respondem por 2,5% das internações e 0,34% das mortes até agora, não representantando grande volume de hospitalizações e de casos graves desde o início da pandemia, segundo projeções do presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Renato Kfouri.

O Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) defende a imunização desse público. “A vacinação de todos os adolescentes é segura e será necessária, priorizando neste momento aqueles com comorbidade, deficiência permanente e vulneráveis, como os privados de liberdade e em situação de rua. Havendo quantitativo de doses suficientes para atender a estas prioridades, deve imediatamente ser iniciada a vacinação dos demais adolescentes”, informa, em nota.

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