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Ministro da Saúde diz que distribuição da vacina contra a Covid-19 deve ocorrer até quatro dias após a aprovação pela Anvisa

O ministro Pazuello destacou a necessidade de realização de triagem em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de responsabilidade da Prefeitura de Manaus, aliada ao diagnóstico clínico da Covid-19, e ao chamado tratamento precoce da doença, medidas que ajudarão a conter a pandemia do novo coronavírus na capital
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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, destacou que todos os estados brasileiros devem receber lotes da vacina contra a Covid-19 no mesmo dia. A distribuição deve ser feita em até quatro dias após a aprovação do uso emergencial pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A afirmação foi feita durante a apresentação do Plano Estratégico de Enfrentamento à Covid-19 no Amazonas, ocorrida na manhã desta segunda-feira (11), em Manaus, com a presença de autoridades das três esferas do Executivo.

Na ocasião, o ministro também destacou a necessidade de realização de triagem em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de responsabilidade da Prefeitura de Manaus, aliada ao diagnóstico clínico da Covid-19, e ao chamado tratamento precoce da doença, medidas que ajudarão a conter a pandemia do novo coronavírus na capital.

O resultado, de acordo com ele, será a redução das hospitalizações, dando fôlego à rede em um período estimado de 15 dias. De acordo com Pazuello, a estratégia deve ser estendida a todos os municípios do interior, que dispõem de uma melhor cobertura da saúde básica, diferente de Manaus, que amarga a pior cobertura entre as capitais brasileiras, segundo o prefeito David Almeida.

“O atendimento básico é o diferencial. Vocês estão mais próximos da população e conseguem fazer o atendimento básico precoce. Na capital (Manaus), é muito mais complicada e falha”, afirmou, dirigindo-se aos prefeitos presentes no evento.

O ministro defende que o diagnóstico deve ser médico e que o teste, complementaria o processo. Assim, a prescrição ocorria da forma mais precoce possível, evitando que os pacientes evoluam para quadros graves. “As pessoas não podem ficar em casa (têm que procurar atendimento)”.

Reforço

Segundo o ministro, cerca de 500 profissionais serão recrutados para atuar no Amazonas, através do Programa Brasil Conta Comigo, uma iniciativa do Governo Federal para reforçar o quadro técnico em saúde nos estados mais afetados pela pandemia.

Pazuello também destacou o trabalho que vem sendo realizado em Manaus, através de comissão composta por representantes do Governo Federal e do Governo do Estado, para o apoio logístico e transporte de insumos. “Temos um comando conjunto ativado em Manaus com capacidade logística e operacional de apoiar, e que está sendo demandado e tem cumprindo sua missão”, frisou.

Entre as medidas executadas, estão: o transporte de cilindros de oxigênio para abastecer unidades da capital e do interior, além de respiradores destinados pelo MS ao Amazonas para a ampliação da rede assistencial através da oferta de leitos.

“É importante que nenhum de nós sinta indiferença pelo que está acontecendo. Precisamos estar chocados com as coisas. Estar chocados com as coisas faz a mudança nas nossas ações. Não podemos falar de números. Temos que falar de pessoas que faleceram. A indiferença tem que ser banida do nosso coração”, refletiu o ministro.

Extorsão

Eduardo Pazuello lembrou que as atenções, atualmente, estão voltadas aos profissionais da saúde. “Precisamos reverenciar os que estão trabalhando e trazer de volta o pessoal que cansou. O momento agora não é de reivindicações. É de salvar vidas. A discussão não pode ser ‘quanto eu ganho ou quanto eu vou ganhar’. Esse não é o momento e vai ficar parecendo uma extorsão”.

O comentário foi feito um dia após o presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), médico Mário Vianna, reclamar publicamente na mídia, dos valores destinados aos profissionais da saúde contratados pelo Estado para o reforço ao enfrentamento à pandemia.

Vacinação

Eduardo Pazuello explicou que o Plano Nacional de Imunização (PNI) conta com 38 mil salas de vacinação no Brasil, que executam com 300 milhões de doses/ano e funciona de forma permanente. O plano logístico é individualizado por unidade da Federação e vem passando por adaptações para atender às demandas do momento atual.

Para a vacinação conta a Covid-19, ele reforçou que já há 354 milhões de doses contratadas e que o MS trabalha com três datas possíveis para o início da imunização: 20 de janeiro; de 20 de janeiro a 10 de fevereiro; de 10 de fevereiro ao começo de março. A definição dependerá da aprovação, pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), para o uso emergencial dos imunizantes.

Com informações da Assessoria

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