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Morto há dois anos, Caio Junqueira vence processo contra a Record

O ator morreu em janeiro de 2019 após um acidente de carro no Rio. O valor do processo é de R$ 60 mil, e a emissora ainda pode recorrer

O ator Caio Junqueira, morto em janeiro de 2019 após um acidente de carro no Rio de Janeiro, venceu um processo trabalhista contra a Record, onde trabalhou entre 2008 e 2016.

Junqueira processou a emissora em 2017, pedindo reconhecimento de vínculo trabalhista. O ator teve ganho de causa em segunda instância na semana passada.

De acordo com o site Notícias da TV, o processo foi assumido, após a morte de Caio, por sua mãe, Maria Inês Torres. Ela, no entanto, também morreu em 2019. Com isso, em 2020, o ator Jonas Torres, irmão do artista, assumiu a pendência jurídica.

No processo, Junqueira pediu o pagamento de direitos que não haviam sido concedidos pela Record. O ator relta que foi contratado em 2008 e obrigado a usar uma empresa jurídica para assinar o seu vínculo.

O convite para fazer parte do elenco fixo da emissora surgiu na época por causa do sucesso do filme Tropa de Elite (2007), no qual o ator se destacou como o policial Neto. O acordo foi assinado, de acordo com a reportagem, em agosto de 2008.

Junqueira alegou que cumpria horário e obrigações com a Record, além de ter acordo de exclusividade. Ele fez uma série de trabalhos na emissora, como A Lei e o Crime (2009), Ribeirão do Tempo (2010), Milagres de Jesus (2014) e mais.

Em primeira instância, a emissora venceu a disputa judicial, em julgamento que ocorreu no fim de 2019. Porém, após a defesa de Caio Junqueira recorrer, a 8ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1) entendeu que, de fato, havia vínculo empregatício entre as partes e determinou o pagamento dos direitos renegados anos atrás.

O valor do processo é de R$ 60 mil. A Record ainda pode recorrer da decisão.

Metrópoles

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