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‘Mulher da Casa Abandonada’: saiba quem é Margarida Bonetti, foragida do FBI que mora no Brasil

O que poderia ser apenas um história peculiar de uma mulher excêntrica na verdade esconde um caso criminoso e uma fugitiva da FBI.
Margarida Bonetti. Instagram/@amulherdacasaabandonada

País – O podcast “A Mulher da Casa Abandonada”, do jornalista Chico Felitti, ganhou as redes sociais nos últimos dias e colocou em público a história de Margarida Bonetti, que mora em uma mansão abandonada em São Paulo.

O que poderia ser apenas um história peculiar de uma mulher excêntrica, que mora em uma mansão de Higienópolis, um dos bairros mais caros de São Paulo, na verdade esconde um caso criminoso e uma fugitiva da FBI.

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Margarida Bonetti, mais conhecida como Mari, além de morar em uma mansão abandonada, chama a atenção do público por sempre aparecer com uma pomada branca no rosto.

No entanto, outra situação envolvendo ‘Mari, divulgado no episodio do podcast “A mulher da Casa Abandonada’: um retrato da elite brasileira”, chocou e chamou a atenção dos ouvintes e de diversos internautas nas redes sociais.

O episódio conta a história de uma empregada doméstica que viveu em condições análogas à escravidão nos Estados Unidos, após ter sido levada do Brasil por Margarida e o marido Renê Bonetti.

“Tá no ar o quarto episódio de A Mulher da Casa Abandonada. Nele, eu vou atrás de Rene Bonetti, o marido de Margarida que foi condenado por submeter uma pessoa a trabalho análogo à escravidão, e também encontro a vítima desse crime”, diz a chamada do último episódio.

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Margarida Bonetti e o marido se casaram no Brasil, resolveram se mudar para os Estados Unidos e “ganharam de presente” uma empregada dos pais de dela.

A vítima sofreu por cerca de 20 anos por condições análogas à escravidão. Além de não ser remunerada pelo trabalho, ela sofria agressões do casal.

O crime só chegou ao fim quando uma vizinha decidiu ajudá-la a fugir da casa. Após uma viagem de férias de Mari e Renê ao Brasil, a vizinha ajudou a vítima a fugir e procurar abrigo em uma comunidade religiosa.

Durante dois anos, o FBI investigou os dois e conseguiu indiciar Renê pelos crimes, que foi condenado a seis anos de prisão, além de multas para o Estado e a vítima. Já Mari conseguiu fugir para o Brasil durante a investigação.

Depois que o caso veio a púbico, Margarida Bonetti não foi mais vista pelas pessoas e deixou na mansão dois cachorros, que foram resgatados pela ONG Instituto Luisa Mell em parceria com o deputado estadual Delegado Bruno Lima (PP).

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