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‘Não conseguimos dormir a noite com medo’, relata moradora do Aleixo sobre rachaduras em bueiros

A moradora Ionara Soraina, de 28 anos, contou ao Portal Tucumã que não teve nenhum retorno da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf)
(Foto: Divulgação)

Manaus – A população manauara tem sido afetada com as fortes chuvas que caíram nos últimos dois dias na capital amazonense. Muitas pessoas estão com medo de terem suas residências tomadas pela força das águas, como é a situação de Ionara Soraina, 28 anos, moradora da rua Severiano Nunes, bairro Aleixo, zona Centro-Sul de Manaus, que procurou o Portal Tucumã para pedir ajuda.

Ionara contou que um bueiro situado nas proximidades de um igarapé rachou há três dias, e a situação vem se complicando com as fortes chuvas. Ela também falou que uma vizinha já se mudou com medo da água provocar um desabamento na residência onde morava.

“Um bueiro já caiu e os demais estão com rachaduras. A vizinha que morava próximo da minha casa se mudou porque a casa dela ficou comprometida. Nós estamos com muito medo”, disse.

O local também acumula muito lixo – Foto: Divulgação

Ionara disse que uma moradora pediu apoio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), mas até o momento nenhuma resposta.

“Infelizmente não temos apoio de ninguém. Fomos até a Seminf, eles vieram aqui olhar nossa situação, mas não teve nenhuma resposta. A sensação é de muito medo. Quando chove a noite não conseguimos dormir”, falou.

Dificuldade

A moradora contou ao Portal Tucumã que enfrenta dificuldades com sua mãe, uma idosa de 66 anos. Segundo Ionara, quando chove, precisa levá-la para outro local.

“Ela fica na casa da minha irmã quando chove a noite, pois ela mora no segundo andar, bem ao lado da minha casa, que já está comprometida. A dificuldade por aqui é muito grande”, desabafa.

Em fotos enviadas à reportagem, é possível notar que a residência fica entre os bueiros que estão rachados. A qualquer momento elas podem desabar e causar um sério prejuízo na região.

A Seminf

O Portal Tucumã procurou a Seminf para cobrar esclarecimentos sobre o assunto. Até o fechamento dessa reportagem não tivemos nenhuma resposta, mas o espaço está aberto para esclarecimentos.

Confira o vídeo do local

Foto: Arquivo pessoal

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