[views count="1" print="0"]

No Senado, ufólogos cobram liberação de documentos sobre OVNIs

A sessão solene ocorreu para comemorar os 75 anos do Dia Mundial da Ufologia
Foto: Divulgação/Agência Senado

Agência Senado – Especialistas do Brasil e do exterior participaram, nesta sexta-feira (24), no Senado, de sessão solene para comemorar os 75 anos do Dia Mundial da Ufologia — ramo de pesquisa sobre objetos voadores não identificados (OVNIs) e fenômenos relacionados.

Eles confirmaram a existência de vida fora da Terra, citaram casos de aparições não compreendidas e defenderam a abertura de documentos com registros oficiais e extraoficiais.

O jornalista e ufólogo Ademar José Gevaerd disse que o sigilo sobre o tema continua, mas muitas nações já fizeram aberturas parciais, inclusive o Brasil e até o Vaticano. Ele comemorou o fato de o governo brasileiro e a Aeronáutica terem liberado mais de 20 mil páginas de documentos, que atualmente estão no Arquivo Nacional, em Brasília, à disposição de quem tiver interesse. 

“A abertura não é completa, mas teve um início muito profícuo, e o que estamos fazendo hoje é parte desse processo. Estamos aqui reunidos, por exemplo, para tratar do assunto no Senado, coisa absolutamente rara. Os documentos já começam a aparecer e são reveladores”, afirmou. 

Pesquisa

O professor e estudioso de ufologia Wilson Picler lembrou que o tema segue desafiando lideranças do planeta e são tratados como segredos de Estado, mas por pressão dos ufólogos e da sociedade, o panorama está mudando. 

O convidado citou ainda pesquisa recente com 2 mil brasileiros, mostrando que 32,6% acreditam em vida extraterrestre, um número expressivo, segundo ele, principalmente levando-se em conta que há conceitos religiosos que forçam os cidadãos acreditarem que o ser humano é único. Entre os mais jovens (16 a 24 anos), a percentagem de crentes é ainda maior: 46%. 

Quando se faz um recorte por religião, a pesquisa mostrou que os agnósticos são os que mais acreditam: 65%. Seguidos por ateus (61%), espíritas (48%), católicos (30%) e evangélicos (27%).  

“Nós não estamos aqui tratando de assuntos que são invenções ou elucubrações sem nenhum fundamento. Todas essas limitações, de que não tem isso, não tem aquilo, de que não seria possível, estão sendo quebradas à medida que as tecnologias avançam”, argumentou. 

Pretensão

Depois de citar casos de avistamentos no mundo inteiro e de lembrar o grande número de galáxias e planetas existentes, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), autor do requerimento que deu origem à sessão no Plenário, disse que é muita pretensão do ser humano achar que está sozinho no universo.

Girão destacou que há um interesse histórico da humanidade na existência de vida em outros planetas e lembrou que o Brasil desponta nesse cenário como a primeira nação a admitir oficialmente que os OVNIs existem de fato e têm procedência extraterrestre. Isso se deu em 1954, após viagem do capitão da Aeronáutica João Adil de Oliveira aos Estados Unidos. 

Mentiras

O inglês Gary Heseltine, que é policial aposentado e vice-presidente da ICER (International Coalition for Extraterrestrial Research), disse que o tema tem que ser abordado de forma mundial. Segundo ele, a população mundial tem sido enganada e impedida de saber a verdade por décadas. Ele deu exemplos de objetos comprovadamente vistos, como em 1942, em plena Segunda Guerra Mundial, durante um ataque aéreo a Turim, na Itália. 

“Um objeto gigantesco, cilíndrico, estruturado, mecânico, voando… Em 1942, tínhamos essa tecnologia? Vocês conseguem achar isso em algum jornal de aviação? Não. Agora, 80 anos depois, ainda não temos uma máquina que chegue a 500 milhas por hora, que não tenha asas, não tenha cauda e não tenha sistema de propulsão. Vamos acordar! Isso é real”, indagou o especialista, que considerou histórica a sessão do Senado. 

Já o ex-militar da Força Aérea americana Robert Salas agradeceu a chance de falar a um importante órgão governamental como o Senado e relatou sua experiência com outras formas de vida. Ele testemunhou a presença de objetos não identificados que desativaram dez armas nucleares numa estação de lançamento comandada por ele.

Carta de Brasília

Depois de relatarem dezenas de casos de contatos, abduções e fenômenos envolvendo formas de vida extraterrestres, convidados entregaram ao senador Eduardo Girão, no fim da sessão, a Carta de Brasília, na qual os ufólogos recomendaram a criação de uma comissão permanente mista, civil e militar, para que seja viável a realização de pesquisas organizadas sobre o tema.

Leia mais: Crimes de corrupção de menores e pedofilia se tornam hediondos

Receba notícias do Portal Tucumã no seu Telegram e fique bem informado! CLIQUE AQUI: https://t.me/portaltucuma

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário
plugins premium WordPress