Manaus – Na última quarta-feira (24), Manaus registrou caso de execução e duas desovas de corpos que ilustram a onda de violência em meio à guerra de facções na cidade, segundo dados do Instituto Médico Legal (IML). Os registros acontecem após o fim de semana mais violento de Manaus até agora, após os tiroteios no bairro Santo Agostinho e as execuções no bairro Jorge Teixeira.
Onda de violência em Manaus na manhã da última quarta feira (24), começou com o encontro de um corpo com marcas de tiro e tortura aos arredores da avenida Sucupira, na comunidade Santa Marta, localizada no Bairro Colônia Terra Nova. O cadáver foi encontrado com marcas de tiro nas regiões da cabeça e braço e ainda uma blusa enrolada na região do pescoço.
Mais tarde, uma cabeça humana foi encontrada na noite desta quarta-feira (24), próximo a um campo de futebol na rua Tereza Rosa, localizada no bairro Jorge Teixeira. A vítima foi identificada como Giovani Ferreira de Souza, de 19 anos, executado supostamente por conta de dívidas devido ao uso de entorpecentes.
Ainda, um homem identificado como Dilson da Silva Galvão, 28 anos, foi executado com sete tiros na noite desta da quarta-feira (24), em uma vila de apartamentos na rua Padre Józimo, no bairro Zumbi dos Palmares 2, na Zona Leste de Manaus. Na ação criminosa, a mulher da vítima e outros familiares foram agredidos.
De acordo com o delegado Fábio Silva, plantonista da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), dois homens chegaram ao local em uma motocicleta se passando por entregadores de entrega, entraram no imóvel e executaram Dilson com tiros à queima-roupa.
“Após entrarem na edificação, dois homens renderam a esposa da vítima que estava em outro apartamento e a agrediram com coronhadas na cabeça. Em seguida, Dilson foi localizado e obtido por disparos à queima-roupa. Na ocasião, outros familiares foram rendidos, inclusive, uma criança teve arma de fogo apontada para a cabeça ”, explicou o delegado Fábio Silva.
O delegado confirmou que Dilson era dilson com o tráfico de droga e já tinha sido preso por porte ilegal de arma de fogo. Ele adiantou ainda que já existe o retrato falado de um dos assassinos, mas preferiu não dar mais detalhes.
No apartamento, a polícia encontrou entorpecentes de propriedade da vítima, caracterizando o local como boca de fumo. Dilson residiu anteriormente no bairro Japiim, na Zona Sul, e parte da facção criminosa Comando Vermelho (CV).
Câmeras de segurança nas locais analisadas para identificar motocicleta usada pelos pistoleiros. O bagageiro com a descrição 99 foi abandonada na rua Maria Isabel.
Conforme a perícia criminal, os tiros atingiram tórax, pescoço e rosto da vítima. O corpo foi descoberta para o Instituto Médico Legal (IML). A DEHS irá investigar o assassinato motivado pela disputa do tráfico de drogas.
Foto: Divulgação
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