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Padres usam exorcismo para tentar combater a covid-19

"Usamos isso para o exorcismo. Há algo de maligno no coronavírus. É obra do demônio", diz o padre.
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Em tempos de coronavírus, o padre Eduardo Carino Vasquez Jr. não sai da igreja sem água benta e sal abençoado. “Usamos isso para o exorcismo. Há algo de maligno no coronavírus. É obra do demônio”, diz o padre.

Ele e seus colegas vêm “exorcizando” o coronavírus na cidade de Caloocan na região metropolitana de Manila, nas Filipinas. “No momento que eu ouvi sobre o confinamento, as primeiras duas palavras que vieram à minha mente foram fome e pobreza. Os pobres são os mais afetados. A Igreja deve se fazer presente nesta situação”, diz.

“Então, todos os dias, nossa rotina depende das pessoas. Quando há pedidos para doentes, para a benção dos mortos, então vamos”, acrescenta.

Por causa do confinamento devido ao coronavírus, missas e enterros estão suspensos. Padre Eduardo diz que ele e seus colegas se colocam à disposição “daqueles que pedem nossa ajuda”. “Eles (fiéis) consideram difícil achar padres que benzem o corpo de seus entes queridos”, diz.

Os padres também distribuem máscaras faciais e dão dicas de autossuficiência alimentar para ambientes urbanos. “Acredito que as pessoas aqui não sentem a presença da Igreja. Por isso, como padre, preciso ser muito criativo e muito prudente em fazer meu ministério neste tempo de confinamento”, diz.

“Ninguém deve nos impedir de fazer nosso ministério, nem esta pandemia. Isso significa que parte da minha vocação é arriscar minha vida por essas pessoas”, conclui.

BBC

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