O novo coronavírus que vem deixando milhares de pessoas em quarentena pelo mundo, em geral, não tem se manifestado em crianças de forma grave. O principal problema dos pequenos nessa pandemia é o contato com as pessoas do grupo de risco.
Como ressalta o professor de pediatria, Maurício Marcondes Ribas, as crianças não devem ficar muito tempo juntas ou devem se afastar o máximo possível, porque elas, embora não fiquem doentes, são capazes de transmitir o vírus para outras pessoas, principalmente para o grupo de risco.
Vale lembrar que o grupo de risco contempla não só idosos, mas também pessoas imunocompetentes, como diabéticos, hipertensos e pacientes portadores de câncer. “O vírus nessas pessoas faz uma doença muito grave, com risco de morte, inclusive”, completa Ribas.
Uma dica a ser seguida é que como a criança vai ficar mais tempo em casa, sem ir ao playground, salão de jogos e áreas externas, não queimará energia. Então, é aconselhável que faça uma dieta o mais afastada possível de comidas ligeiras, tipo sanduíche, macarrão instantâneo etc. “É recomendado que a criança tenha uma dieta mais balanceada com carboidratos, com proteínas e um pouquinho de gordura. É importante também, que façam atividades físicas, os pais inventem brincadeiras e jogos dentro de suas moradias, para que não tenham um ganho de peso muito grande, porque elas vão se movimentar muito”, afirma o pediatra.
Embora o coronavírus seja um microrganismo é importante lembrar que essas crianças precisam ter suas carteiras de vacina absolutamente em dia, porque mesmo esse vírus prevalecendo entre as doenças, é muito possível, nas crianças que não tenham vacina em dia, que os outros microrganismos que causam doenças cobertas por vacinas possam se aproveitar.
