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“Pantanal”: lançada há mais de 75 anos, música ‘Cavalo preto’ cresce em plays nas plataformas de streaming

Na trama, os versos sobre viagens pelo Brasil no lombo de "um cavalo preto por nome de Ventania" sempre embalam as rodas de viola na fazenda dos Leôncio
(Foto: Reprodução/Instagram/@marcospalmeiraoficial)

Lançada há mais de 75 anos, a música “Cavalo preto”, modão das antigas, que toca na novela “Pantanal”, da TV Globo, está se tornando um hit e vem crescendo o número de plays nas plataformas de streaming. As informações são do G1.

“Cavalo preto” é a música preferida do personagem de José Leôncio e faz o protagonista, interpretado por Marcos Palmeira, lembrar do pai, Joventino (Irandhir Santos, na primeira fase da história). Já fora da novela, a mesma letra diz muito sobre lendas e tradições do campo.

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De acordo com o G1, o Spotify, uma das principais plataformas usadas pelos brasileiros para ouvir música, o número de plays da canção cresceu 931% nos primeiros dois meses de exibição do remake, que estreou em 28 de março.

Já as buscas pela faixa no YouTube aumentaram mais de 3.000% no mesmo período.

Toca ‘Cavalo preto’, Tibério!

Embora de forma menos estridente, “Cavalo preto” já fazia sucesso na versão original de “Pantanal”, exibida em 1990 pela extinta Rede Manchete. Era quase sempre cantada por Sérgio Reis, que interpretou o peão Tibério, hoje vivido pelo também ator e cantor Guito.

Reis também é responsável por uma das versões mais famosas da música, lançada nos anos 1970, quando ela também ficou conhecida nas vozes da dupla Tonico e Tinoco.

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Mas “Cavalo preto” é bem mais antiga que isso. Foi gravada pela primeira vez em 1946 pela dupla Palmeira e Luizinho.

A composição é de Anacleto Rosas Jr., grande nome do cancioneiro caipira, que nasceu em 1911, em Mogi das Cruzes (SP). Na letra, ele fala com carinho da vida livre de peão. E, por trás desses versos, evoca lendas que envolvem os cavalos de cor preta.

Eles são cobiçados no campo. Os cavalos pretos da raça árabe estão entre os mais caros do mundo.

Em várias culturas, o cavalo é considerado um símbolo de poder, liberdade e autoconfiança. Também pode representar os desejos humanos mais impulsivos. Se ele é preto, passa a também a ser relacionado com uma importante referência bíblica.

A Fome, um dos quatro cavaleiros do Apocalipse, vem montada justamente no lombo de um cavalo preto, com uma balança nas mãos. Além dela, Peste, Guerra e Morte são os cavaleiros, que, segundo a Bíblia, representam os eventos antes do fim de todas as coisas.

Se isso representa alguma coisa no contexto da letra, o compositor, que morreu em 1978, antes mesmo da primeira versão de “Pantanal”, nunca revelou. Mas a simbologia do cavalo preto ajuda a reforçar a mística que envolve a música, e a aura de mistério da novela.

Ainda mais considerando que, ao tocar a música, Tibério tem sempre a ajuda de Trindade, mais um peão violeiro, conhecidamente um amigo de forças das profundezas.

*Com informações do G1

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