[views count="1" print="0"]

Pensando nas eleições de 2022, Marcelo Amil confirma saída do PCdoB

A decisão acontece um ano e meio depois do advogado retornar à sigla e participar como candidato da campanha à Prefeitura de Manaus

Nesta segunda-feira (19), Marcelo Amil usou as redes sociais para confirmar a sua saída do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), no Amazonas. A decisão acontece um ano e meio depois do advogado retornar à sigla e participar como candidato majoritário da campanha à Prefeitura de Manaus.

Em maio deste ano, Amil já havia anunciado a sua pretensão de ser candidato ao Governo do Amazonas nas eleições do ano que vem. Uma carta de apresentação da pré-candidatura chegou a ser encaminhada ao Comitê Estadual do partido, mas não houve confirmação sobre o lançamento de candidatura própria.

Em sua trajetória política, Marcelo Amil passou pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN), onde assumiu o cargo de presidente estadual. Ele saiu da sigla no início de 2020, a tempo de participar da disputa eleitoral à Prefeitura de Manaus pelo PCdoB. Agora, o advogado está em tratativas para se filiar a outro partido de esquerda.

Nota Oficial

“Hoje concluo mais um ciclo na minha vida. Após cerca de um ano e meio encerro minha caminhada no PCdoB. Revi amigos, reouvi ensinamentos, hoje, já mais maduro, pude inclusive deixar alguns ensinamentos também. Mas acima de tudo, fica o regozijo de ver que bandeiras históricas continuam sendo defendidas com firmeza.

Tenho me preparado com afinco para apresentar uma proposta diferente e melhor para o Amazonas. Busco construir essa proposta estudando, visitando o interior, discutindo com atores do processo, ouvindo as pessoas. Sou um homem de esquerda, e nesse momento não pode haver dúvidas quanto ao lado das pessoas. Tenho lado e deixo isso bem claro.

Agradeço a acolhida que recebi e o carinho de todos os camaradas. Saio com a consciência de que o período foi positivo pra ambos e que dei o melhor de mim”.

Entrelinhas

O Portal Tucumã conversou com o cientista político Carlos Santiago, que afirmou que no Brasil não tem cultura de fidelidade ideológica e nem partidária, ou seja, as trocas de siglas são bastante comuns, até das lideranças.

O país não tem cultura de fidelidade ideológica e nem partidária. O personalismo e o caciquismo são cacterísticas da cultura política do brasileira. As filiações e desfiliações nos partidos apenas objetivam interesses pessoais e estratégias eleitorais para 2022″, disse Carlos.

O cientista político ainda frisou que o Brasil precisa de partidos mais fortes e com candidatos firmes, sempre visando a população.

“Isso reflete ainda a falência ideológica e a falta de coerência das pessoas que possuem cargos públicos ou das que almejam cargos eletivos. Por isso, fica sempre uma reflexão: quem não é fiel aos partidos, seria fiel ao voto do eleitor ? O Brasil precisa de partidos fortes e de políticos com ideias e ações visando a coletividade, além de lideranças confiáveis e éticas. Nas eleições de 2022, o eleitor pode melhorar a política basta votar consciente e pensando no interesse de todos, porque o eleitor e, também, parte dessa falta de tradição e fidelidade partidária”, finalizou Carlos.

Leia também : Homem fica ferido após colisão entre picape e caçamba em Manaus

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário