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Perícia de PC vai dizer se houve ou não chacina em operação que resultou em 17 mortes no Crespo

Uma perícia que está em fase de conclusão pela Polícia Civil (PC) vai apontar se houve ou não chacina dos 17 mortos pela Polícia Militar do Amazonas (PM), na madrugada do último dia 29 de setembro, terça-feira. Segundo a polícia, houve troca de tiro entre membros da facção Família do Norte (FDN) e polícias da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam).

De acordo com a polícia, os membros de FDN planejavam homicídios contra um grupo de uma facção criminosa, o Comando Vermelho (CV).

Durante ação policial nenhum PM se feriu e nenhuma viatura da PM foi atingida pelos disparos de arma de fogo. A ação da PM foi questionada pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Seccional Amazonas).

No dia 30 de setembro, o MP abriu um procedimento administrativo para acompanhar as apurações que culminaram na morte das 17 pessoas no bairro Crespo, Zona Sul de Manaus.

Ao instaurar o procedimento administrativo, o Coordenador do Grupo de Ação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), promotor de Justiça Reinando Nery, o SubJur Carlos Fábio, representando a Procuradora-Geral de Justiça, Leda Mara Albuquerque, ouviu do Secretário da SSP-AM, Luiz Bonates, sobre as informações disponíveis do caso.

O presidente da OAB-AM, Marco Aurélio Choy, disse que aguarda o resultado da perícia que está sendo realizada pela Polícia Civil. “A Comissão de Direitos Humanos da Ordem aguarda a perícia para analisar se houve ou não chacina na operação que terminou com a morte de 17 pessoas”, disse.

Identificados

Dos 17 mortos, três eram adolescentes e tinha 14, 16 e 17 anos. Outros 12 tinham até 23 anos de idade.

Por Henderson Martins

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