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26 abril 2024

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Petrobras: ações caem quase 20% após mudança na direção da estatal

As ações da Petrobras despencam na manhã desta segunda-feira (22), primeiro dia de operação do mercado após indicação de Silva e Luna
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Petrobras: ações caem quase 20% após mudança na direção da estatal
Petrobras: ações caem quase 20% após mudança na direção da estatal

As ações da Petrobras despencam na manhã desta segunda-feira (22), primeiro dia de operação do mercado após a indicação de mudança no comando estatal pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) . Por volta das 10h50, as ações ordinárias da companhia (PETR3) caíam 19,67%, cotadas a R $ 21,77, enquanto as preferenciais (PETR3) tinham queda de 19,5%, a R $ 22.

Outras sociedades estatais, como a Eletrobras e o Banco do Brasil, também desc. Desvalorização. As ações ordinárias da estatal de energia (ELET3) caem 7,18%, e as ações da instituição financeira (BBAS3), 10,48%. O índice Ibovespa se retraía 4,8% no mesmo horário. O dólar, por sua vez, registrava alta de 2,44%, cotado a R $ 5,51.

Perfil do novo diretor, Silva e Luna

Moderado e com fama de bom gestor, o general Joaquim Silva e Luna, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para assumir o comando da Petrobras , disse que está pronto para uma “missão” e que é preciso equilíbrio nas condições sobre preços de Comb.

Uma alta de 15% nos preços do diesel da Petrobras nesta semana, que resultou em críticas de Bolsonaro ao atual CEO da empresa, Roberto Castello Branco, acabou disparando a indicação de Luna na sexta-feira e acentuando temores de interferência do governo na empresa.

Em entrevista à Reuters, Luna minimizou essas preocupações, ressaltando que focar na geração de resultados com o apoio da diretoria executiva.

Ao ser convidado para o cargo na sexta-feira pelo presidente, ele disse que está pronto para “nova missão e para o combate”, revelou.

“Serei um gestor e não um general. Não será uma intervenção … mas sem deixar a experiência que reuni na gestão das três Forças como ministro da Defesa e na gestão de Itaipu”, disse Luna, por telefone, neste sábado.

“Meu perfil é entregar resultados”, adicionou ele, que atuou no Ministério da Defesa no governo Michel Temer e ocupa desde 2019 o cargo de diretor-geral brasileiro da binacional Itaipu.

Luna evitou polemizar sobre a política de preços da companhia que gerou incômodo ao presidente Bolsonaro. Ele destacou que um tem estatal uma diretoria executiva para analisar todas as variáveis ​​que envolvem a formação das cotações.

Mas, frisou, todo ambiente em torno da formação de preços precisa ser avaliado.

“Tem que se buscar o equilíbrio, e nisso tem acionista, o mercado, ver como variáveis ​​como barril e o dólar, e tem o povo, porque os preços do diesel e gasolina impactam toda a cadeia produtiva, e não há como deixar de considerar essa realidade “, afirmou ele.

“Não há como ter interferências nessa política de preços. Tem uma diretoria executiva, um colegiado e gente com capacidade para tratar desse assunto. Vamos meditar sobre a economia e o caminhoneiro que está sem carga pra transportar também”, complementou.

O governo tem anunciado medidas favoráveis ​​aos caminhoneiros, uma categoria que apoia o presidente Bolsonaro, como uma isenção provisória nos impostos federais do diesel, nesta semana.

Luna disse estar ciente de que interferências na gestão da empresa deram errado no passado e “que isso hoje não passa pela cabeça de ninguém”.

Cauteloso, ele destacou que se trata ainda de uma indicação para a estatal.

“Há um caminho a ser percorrido ainda, foi uma indicação que precisa de aprovação. Não dá para falar muito para não ser indelicado e ilegítimo, mas é o maior desafio que já tive e não temo esse gigantismo.”

Mas ele espera que seu nome seja acolhido pelo Conselho de Administração da estatal.

Luna afirmou que conhecer de perto a realidade da empresa, mas a princípio não fazer mudanças na cúpula da companhia.

“Não penso em levar ninguém (comigo) … nunca escolhi equipe e preciso ver aprovado para viver a realidade da empresa. Sou aquele vivo com os próprios olhos e ouvidos”, disse.

A indicação de Luna representa a chegada de mais um militar à área de energia do governo, comandada pelo almirante da Marinha Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia. O presidente do conselho da Petrobras, Leal Ferreira, também é almirante.

Com informações via Gazeta do Povo
Foto: Divulgação

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