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Planalto derruba R$ 160 milhões como forma de retaliação a senadores do AM na CPI

Os senadores relataram que os cortes afetam diretamente municípios do interior do Amazonas
planalto senadores
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Manaus – Os senadores do Amazonas que participam da CPI da Pandemia estão sendo alvos de uma possível retaliação por parte do Governo Federal. 

Nesta quarta-feira (16), de acordo com o UOL, pelo menos R$ 160 milhões que beneficiariam municípios sob influência dos senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Eduardo Braga (MDB-AM), deixaram de ser enviados.

Os cortes, de acordo com os parlamentares, afetam principalmente os municípios do interior do Amazonas, mais isolados e com estrutura de saúde precária e que dependem muito dos repasses estaduais e federais. 

Além da segunda onda da Covid-19, o estado enfrenta a maior cheia de sua história, que deixou desabrigados em várias cidades.

Até o momento, o Palácio do Planalto não se manifestou a respeito do assunto.

Devido a pandemia, as emendas oficiais de parlamentares no ano passado foram suspensas, levando o governo a abrir a indicação de recursos duas vezes em 2021. Segundo o cronograma do Ministério da Economia, a primeira indicação ocorreu até abril. Já a segunda leva ainda está aberta e deverá acontecer até outubro.

Em meio às brigas dos últimos dias, durante uma live em que criticava a CPI, Bolsonaro citou a “espinha dorsal” da economia do Amazonas, a Zona Franca de Manaus: “Senador Aziz, Eduardo Braga, imaginem o Amazonas sem a Zona Franca”. A declaração foi interpretada como ameaça.

Com informações do UOL

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