Na manhã desta quinta-feira (30/07), as equipes do Departamento de polícia Metropolitana (DPM) e da Delegacia Especializada em proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), deflagraram a operação “Erê”, que resultou no cumprimento de mandados de prisão em nome de três indivíduos, investigados e condenados por cometerem abusos sexuais contra crianças e adolescentes da própria família. A ação policial ocorreu em Manaus e no município de Juruá, interior do estado do Amazonas.
Segundo a delegada Joyce Coelho titular da Delegacia Especializada em Proteção a criança e do adolescente explicou que foram cumpridos mandados de prisão preventiva em nome de um jovem de 20 anos, investigado por abusar sexualmente da própria prima, uma criança de 7 anos. O homem foi preso no bairro Redenção, zona centro-oeste de Manaus.
Também foi cumprido o mandado de prisão de um homem de 50 anos, condenado por praticar atos libidinosos contra a própria sobrinha, em 2004. As equipes de polícia localizaram e prenderam o homem na segunda etapa da comunidade Novo Reino, bairro Gilberto Mestrinho, na zona leste da capital. Durante a operação, as equipes prenderam um homem de 41 anos, no município de Juruá, pelo mesmo delito, cometido em 2009.
Segunda a titular da DEPCA todos o crime ocorreram no ambiente intrafamiliar. “O recado é que denuncie, muitas vezes a vítima se cala com medo de pressão, principalmente nesse crime cometido no ambiente familiar. O ato libidinoso ele integra a figura de estupro e maltrata tanto quanto a violência física real. Muitas vezes as famílias acabam minimizando esse problema e agente vê no relato das vítimas que ela permanece nesse ambiente com o abusador e acab sendo novamente agredida”, explica a delegada.
Operação “Erê”
Conforme a titular da Especializada, a operação recebeu esse nome, cujo significado é o espírito infantil, em alusão ao aniversário de 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Após os procedimentos na Especializada os três infratores serão encaminhados para a Central de Recebimento e Triagem (CRT e deverão passar por audiência de custódia via videoconferência.
Texto: Carol dias
Imagens: Júnior Amaral