A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu um inquérito, nesta quarta-feira (25), para apurar quem são os responsáveis por incendiar a estátua de Pedro Álvares Cabral, na Glória, na Zona Sul da cidade.
O monumento, uma homenagem aos 400 anos do Descobrimento do Brasil, foi incendiado na madrugada da última terça-feira (24).
O caso foi registrado na 9ª DP (Catete). A Polícia Civil informou que algumas diligências já foram realizadas. Os agentes buscam imagens de câmeras de segurança da região e testemunhas que ajudem a identificar a autoria do fato.
Algumas fotos publicadas em redes sociais, atribuem o incêndio ao movimento “Marco Temporal Não!”, que é contra a aprovação do Marco Temporal e o PL 490, que prevê mudanças nas regras de demarcação de terras indígenas.
O Marco Temporal, que deve ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, defende que os índios só podem reivindicar a demarcação de terras nas quais já estivessem estabelecidos antes da data de promulgação da Constituição de 1988.
Sobre o monumento
O monumento ao Descobrimento do Brasil fica no Largo da Glória e foi inaugurado em 13 de maio de 1900, a fim de comemorar o quarto centenário da chegada de Cabral ao país.
Assinada por Rodolfo Bernardelli, a peça traz, sobre um pedestal de granito, três figuras em bronze: em destaque, Pedro Álvares Cabral, tendo atrás Pero Vaz de Caminha e Frei Henrique Soares de Coimbra. A escultura foi fundida na oficina Thiebaut, em Paris.
Com informações via G1
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