A policial civil, Carla Patrício, confessou ter assassinado a recepcionista, Isadora Ribeiro, 25 anos, no Rio de Janeiro. A suspeita disse que flagrou o marido traindo com a vítima. Segundo o UOL, a confissão do crime, ocorrido na última sexta-feira (26), foi feita em depoimento na delegacia. A suspeita é mãe de uma bebê de seis meses e está em licença-maternidade. Carla se apresentou espontaneamente e foi liberada.
Crime
Isadora foi baleada com um tiro na cabeça, na porta da casa da Patrícia. O advogado da policial dise que a cliente amamentava o filho quando foi surpreendida com batidas fortes no portão. Ainda segundo o defensor, Patrícia desceu armada, sem saber quem batia à porta. Houve uma discussão, até a policial atirar na vítima. A vítima foi socorrida por parentes até a UPA, mas morreu durante atendimento.
O aadvogado de Patrícia acrescentou que a policial já havia sofrido ameaças após descobrir traições do marido, do qual havia se separado.
“Tinham situações pretéritas de ameaças, a situação foi se desenrolando até que a menina foi até a casa da policial, houve agressão e teve esse disparo, mas a policial nem sabia que era a menina que estava batendo forte no portão. Ela foi agressiva. A policial desceu armada porque morava em um bairro perigoso e ouviu esse barulho”, alegou a defesa.
Amigos e parentes de Isadora fizeram uma campanha nas redes sociais, pedindo justiça para o caso.
O grupo diz que a mulher foi cruelmente assassinada à luz do dia por uma policial civil por motivo de ciúmes.
No Facebook, Isadora se apresentava como estudante de direito. No Instagram, ela costumava compartilhar o dia a dia com a filha, que tem uma deficiência física.