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População pobre é a mais afetada pela inflação durante a pandemia, diz Ipea

Nos 13 meses de pandemia até março de 2021, o cumulo da inflação dificultou população pobre a comprar ou receber comida
População pobre foi a mais afetada pela inflação durante a pandemia, diz Ipea
População pobre foi a mais afetada pela inflação durante a pandemia, diz Ipea

Em fevereiro de 2020, último mês antes da pandemia, a diferença entre a inflação acumulada em 12 meses para a população de renda muito baixa e para a renda alta era de 0,1 ponto percentual. Em março de 2020, essa diferença foi de 2,6 p.p. O dado é do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Eis a íntegra (558 KB).

A inflação em 12 meses para a população de renda muito baixa era de 3,9% em fevereiro de 2020. E de 4,0% para a renda alta, 0,1 p.p. a mais. Depois de um ano de pandemia, em março de 2020 a inflação é de 7,2% para a população de renda muito baixa e de 4,7% para a renda alta, respectivamente. A inflação foi 2,6 p.p. menor para a renda alta.

Em 2019, a diferença entre a inflação em 12 meses para a renda muito baixa e para a renda alta não ultrapassou 1 p.p.. A maior variação foi em março e abril: 0,7  p.p. em ambos os meses. A partir de março, quando foi declarado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) pandemia da covid-19, a inflação entre as duas rendas passou a descolar.

Nos 13 meses de pandemia até março de 2021, a maior diferença foi em dezembro de 2020. A variação no acumulado de 2020 foi de 3,5 p.p.. A inflação em 12 meses para a renda alta era de 2,7%, enquanto para a renda muito baixa era de 6,2%.

Com informações via Poder360
Foto: Guito Moreto / Agência O Globo

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