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Possível cura? Rússia anuncia vacina para Covid-19 em um mês

País espera que produção em massa inicie em setembro

(Foto: Sergei Karpukhin / TASS)

A Rússia anunciou nesta segunda-feira (13) que o imunizante desenvolvido no país contra o novo coronavírus passou nos testes realizados e se tornou o primeiro país do mundo a finalizar os testes em seres humanos.

“A pesquisa foi concluída e provou que a vacina é segura”, disse Yelena Smolyarchuk, chefe do centro de pesquisa clínica da Universidade Sechenov, à agência de notícias russa TASS.

O próximo passo é registrar a nova vacina para que comece a circular, inicialmente, entre 12 e 14 de agosto. A produção em massa é esperada para o mês de setembro, quando se projeta a entrada de grandes empresas privadas na fabricação dos lotes.

Mas…

Vários especialistas são céticos em relação ao estudo russo por causa da curta duração, de apenas dois meses. Eles criticam a forma acelerada como o país vai colocar o imunizante no mercado, sem fazer mais testes e sem esperar pra ver a reação do corpo humano ao medicamento.

Os testes começaram em junho e envolveram dois grupos. O primeiro tinha 38 voluntários saudáveis, com idades entre 18 e 65 anos.

Na mesma época, 47 militares russos iniciaram um outro ensaio clínico paralelo de dois meses com mesma vacina, desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa Gamalei para Epidemiologia e Microbiologia.

Todos os voluntários passaram 28 dias isolados para protegê-los da exposição a outras infecções. Os testes mostraram que eles formaram uma resposta imune após as injeções e não desenvolveram nenhuma reação atípica. Alguns tiveram apenas dores de cabeça e uma temperatura corporal elevada, que 24 horas depois.

A doença na Rússia

A Rússia tem o quarto maior número de infecções por coronavírus do mundo, atrás dos Estados Unidos, Brasil e Índia. Até o momento, o país tem 732.547 casos e 11.422 mortes, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.

Vacinas no mundo

Atualmente, existem pelo menos 21 vacinas em estágio mais avançado de testes em humanos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Duas delas estão no Brasil: a de Oxford e a do Butantan, ambas na fase 3 de testes.

Com informações do Só Notícia Boa

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