O procurador-geral Ronaldo Costa, do município de Atalaia do Norte, a 1.138 quilômetros de Manaus, deixou a defesa de do suspeito de envolmento no desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indiginista Bruno Pelado. Segundo o Metrópoles, Costa teria dito que a família contratou outro advogado para defender o ribeirinho Amarildo da Costa de Oliveira.
Ronaldo Costa afimou que não recebeu ordem de abandonar o caso, da prefeitura nem da Procuradoreia-Geral e que gostaria de permanecer da defesa do ribeirinho conhecido como “Pelado”.
O advogado disse, ainda, que conheceu o pescador na delegacia, após ser chamado pela família, mas reconhecia, previamente.
“O Amarildo é um pescador ribeirinho importante e muito conhecido na região, mas eu não tinha nenhuma relação com ele. A família dele me conhece e me chamou para defendê-lo. Se eles não tivessem contratado outro advogado, eu continuaria defendendo, sim, por que não? Ele não é acusado de nada, é apenas um suspeito”, disse o procurador sobre Amarildo, que foi visto por testemunhas perseguindo o jornalista e o indigenista com um espingarda.
Dom Phillips, que é colaborador do jornal britânico The Guardian, e Bruno Pereira, servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai), foram vistos pela última vez na manhã de domingo (5), na região da reserva indígena do Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares. Eles se deslocavam da comunidade ribeirinha de São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte, quando sumiram sem deixar vestígios.
Com informações do Metrópoles.
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