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Quatro estados do Brasil já registram casos da doença da urina preta

Ao menos quatro estados brasileiros têm registros de casos da Síndrome de Haff, conhecida como doença da urina preta
Quatro estados registram casos da doença da urina preta
Quatro estados registram casos da doença da urina preta

Ao menos quatro estados brasileiros têm registros de casos da Síndrome de Haff, conhecida como doença da urina preta. Os diagnósticos positivos foram feitos no Amazonas, na Bahia, no Ceará e no Pará.

A doença deixa a urina com coloração escura, provoca dores musculares, falta de ar e insuficiência renal, entre duas a 24 horas após consumir peixes ou crustáceos contaminados.

De acordo com o Ministério da Saúde, a Doença de Haff é causada por uma toxina que pode ser encontrada em peixes como o tambaqui, o badejo, a arabaiana ou em crustáceos, como a lagosta, o lagostim e o camarão.

Como ela é pouco estudada, acredita-se que esses animais possam ter se alimentado de algas com certos tipos de toxinas que, consumidas pelo ser humano, provocam os sintomas. Contudo, a toxina, sem cheiro e sem sabor, surge quando o peixe não é guardado e acondicionado de maneira adequada.

O quadro descrito nos pacientes graves é compatível com a rabdmiólise, doença que destrói as fibras que compõem os músculos do corpo. Quando associada ao consumo de peixes, a síndrome é conhecida como Doença de Haff.

O Amazonas registrou ao menos 61 casos da doença da urina preta em dez municípios do estado. Uma mulher de 51 anos morreu em Itacoatiara.

A Bahia identificou 13 casos da síndrome até o momento. No Ceará, a Secretaria da Saúde estado investiga a ocorrência de nove casos suspeitos.

Três casos suspeitos da Doença de Haff são investigados no Pará. A maioria deles têm se concentrado na região do baixo Amazonas, que encontra-se no período de estiagem.

Com informações via Metrópoles

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