A monarca do Reino Unido, a rainha Elizabeth II, e seu marido, o príncipe Philip, duque de Edimburgo, receberam as vacinas COVID-19 no sábado, 9 de janeiro. O casal real recebeu as vacinas no castelo de Windsor, onde estão passando o atual confinamento nacional.
De acordo com a emissora britânica BBC, a Família Real quis deixar claro que a rainha foi vacinada para evitar especulação sobre o tema. Não foi informado qual vacina eles receberam — o Reino Unido utiliza atualmente os imunizantes da Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca.
Elizabeth II tem 94 anos, e Philip, 99. Os dois, portanto, estão no grupo de risco para a Covid-19 devido à idade avançada e se encontram nas faixas de prioridade para a vacinação no Reino Unido, que começou em dezembro.
País da Rainha Elizabeth atinge recorde de mortalidade
No início da sexta-feira, o Reino Unido registrou quase 1.325 mortes em 28 dias de um teste COVID positivo – o maior registro em um único dia desde o início da pandemia. Os números elevam o número oficial de mortes do COVID-19 no Reino Unido para 79.833, enquanto o país também registrou outros 68.053 novos casos. O prefeito de Londres, Sadiq Khan, declarou um “grande incidente” e o Public Health England (PHE) disse que o número de mortes “continuaria a aumentar” até que o país interrompa a disseminação da infecção.
A notícia do maior número de mortes chega quando o governo britânico lança uma nova campanha pedindo às pessoas que “ajam como se tivessem” o vírus. De acordo com a BBC, a campanha, incluindo um anúncio liderado pelo diretor médico do Reino Unido, Prof Chris Whitty, tem como objetivo lembrar ao público que o COVID-19 está se espalhando rapidamente, com um grande número de pessoas sem sintomas. Whitty disse que em meio à rápida disseminação do vírus, muitas pessoas correm o risco de contrair doenças graves e isso também está colocando muita pressão no SNS.
O governo também aprovou a vacina COVID-19 da Moderna na sexta-feira, que é a terceira injeção de coronavírus para cidadãos britânicos. De acordo com o relatório, o governo do Reino Unido ordenou um adicional de 10 milhões de doses da vacina, que mostrou 94% de eficácia contra a doença altamente infecciosa na fase final dos testes clínicos. Antes disso, o governo Johnson já havia encomendado sete milhões de doses da vacina COVID-19 da Moderna.
Com informações via RepublicWorld
Foto: Divulgação
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